Por um preço ético
06:09“O Comércio Justo é uma parceria comercial baseada no diálogo, transparência e respeito. Contribui para o desenvolvimento sustentável oferecendo melhores condições de comércio tendo em conta os direitos dos produtores e trabalhadores marginalizados, especialmente no sul do mundo.”
O Comércio Justo é uma alternativa ao comércio convencional, distinguindo-se pela promoção da justiça social e económica, do desenvolvimento sustentável e do respeito pelas pessoas e pelo meio ambiente, através do comércio, da sensibilização dos consumidores e de várias acções de educação e informação. O objectivo do Comércio Justo é estabelecer uma relação paritária entre todos os participantes na cadeia comercial: produtores, trabalhadores, importadores, lojas do Comércio Justo e consumidores.
O Comércio Justo é uma alternativa ao comércio convencional, distinguindo-se pela promoção da justiça social e económica, do desenvolvimento sustentável e do respeito pelas pessoas e pelo meio ambiente, através do comércio, da sensibilização dos consumidores e de várias acções de educação e informação. O objectivo do Comércio Justo é estabelecer uma relação paritária entre todos os participantes na cadeia comercial: produtores, trabalhadores, importadores, lojas do Comércio Justo e consumidores.
Princípios do Comércio Justo:
- O respeito e a preocupação pelas pessoas e ambiente, colocando as pessoas acima do lucro;
- A criação de meios para os produtores melhorarem as suas condições de vida e de trabalho, incluindo o pagamento de um preço justo (que cubra os custos de um rendimento aceitável, da protecção ambiental e da segurança económica);
- Abertura e transparência quanto à estrutura das organizações;
- Envolvimento dos produtores, voluntários e empregados nas tomadas de decisão que os afectam;
- A protecção dos direitos humanos, nomeadamente os das mulheres, crianças e povos indígenas;
- A consciencialização para a situação das mulheres e dos homens e promoção da igualdade de oportunidades;
- A promoção da sustentabilidade através do estabelecimento de relações comerciais estáveis de longo prazo;
- A educação e a participação em campanhas de sensibilização;
- A produção tão completa quanto possível dos produtos comercializados no país de origem.
Este tipo de comércio, mais voltado para a solidariedade e para a ética, coloca a produção e a comercialização ao serviço do factor humano. Os lucros não são uma prioridade, enquanto a preservação dos direitos dos trabalhadores é condição essencial.
As estimativas indicam que o valor deste mercado atingiu, em 2005, os 660 milhões de euros, envolvendo aproximadamente 3000 colaboradores e tempo inteiro e mais de 100 mil em regime de voluntariado.
Mais informação em: Comércio Justo e Solidário, Reviravolta, Cores do Globo, Equação, Mó de Vida
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