«A nossa personalidade deve ser indevassável, mesmo por nós próprios: daí o nosso dever de sonharmos sempre, e incluirmo-nos nos nossos sonhos, para que nos não seja possível ter opiniões a nosso respeito. E especialmente devemos evitar a invasão da nossa personalidade pelos outros. Todo o interesse alheio por nós é uma indelicadez ímpar. O que desloca a vulgar saudação - como está? - de ser uma indesculpável grosseria é o ser ela em geral absolutamente oca e insincera.» (in Livro do Desassossego)
Géia ou Gaia: Mãe de todos os seres; é a personificação da Terra.
Urano: O primeiro rei do Universo.
Cronos: Deus do Tempo e do Destino.
Zeus: O deus supremo do mundo, é o Deus dos deuses. Presidia aos fenómenos atmosféricos e, como tinha a seu cargo o supremo governo do mundo, zelava pela ordem e harmonia das coisas. Morava no Olimpo.
Hera: Irmã e mulher de Zeus. É a mais excelsa das deusas e a protectora do casamento.
Hestia: Deusa do lar (protectora das casas) e Deusa do fogo e da lareira.
Demeter: Nome que significa Terra-mãe, daí que seja a maior das divindades gregas ligadas à terra produtora.
Apolo: Deus do Sol e das Artes. Apesar de ser o Deus da luz benéfica, Apolo é também concebido como uma divindade maléfica, executora de vinganças. É o Deus da saúde, o inventor da adivinhação, da música e da poesia e condutor das Musas.
Artemis: Deusa da Caça e da Lua. Representava a mais luminosa encarnação da pureza feminina.
Atena: Deusa da Sabedoria, das Artes e das Ciências. Era o símbolo da inteligência, da guerra justa, da casta mocidade e das artes domésticas. É uma das divindades mais veneradas.
Hermes: Deus das Viagens e do Comércio, mensageiro dos deuses. A prudência e a esperteza eram os seus atributos principais.
Afrodite: Nascida da espuma do mar, é a Deusa do Amor e do Prazer. É a deusa mais popular do Olimpo grego, símbolo do amor e da beleza foi, ainda, considerada como divindade guerreira.
Hades: Deus dos Infernos, Senhor do reino subterrâneo. Era irmão de Zeus e o deus das riquezas porque dominava nas profundezas da terra, de onde enviava prosperidade e fertilidade, dai ser considerado como um deus benéfico.
Poseidon: Deus do Oceano e irmão de Zeus. Coube-lhe o domínio dos mares e de todas as divindades marinhas.
Ares: Deus da guerra, filho de Zeus e de Hera. Sedento de desordem e de luta, deleitava-se com a guerra.
Dionísio: Deus da Vegetação, do Vinho e da Embriaguez e do delírio místico. De todas as divindades, era a que mais aproximava dos homens.
Ninfas: Filhas de Zeus, representavam as forças elementares da Natureza. Habitavam os bosques, as fontes, os rios, as grutas, as ilhas. Viviam livres e independentes e eram de grande utilidade aos homens.
Situado bem no coração da cidade do Porto, o Parque de Serralves é um local de refúgio para quem deseja fugir, por algum tempo, ao trânsito caótico, ao movimento agitado da multidão, ao bulício citadino. Com uma extensão de 18 hectares, o Parque de Serralves comporta jardins, pastagens, bosques, um roseiral e até um lago romântico. No Parque encontra-se um ambiente tranquilo, propício a longos passeios. Registem a dica!
O Parque de Serralves foi concluído em 1940, segundo o projecto de Jacques Gréber. Embora seja fortemente influenciado pela escola francesa, o Parque afasta-se do conceito tradicional de jardins vigente no Porto. O Parque de Serralves é um dos mais notáveis exemplos do paisagismo do século XX em todo o mundo. Pela sua dimensão e diversidade paisagística, além do excelente estado de conservação, o Parque de Serralves tem um papel fulcral na promoção da qualidade ambiental da cidade.
No extremo deste jardim, há uma escadaria que conduz a um pequeno lago, denominado "Lago Romântico". A partir desse ponto, o eixo central continua a descer em direcção aos campos, pastagens e jardim de ervas aromáticas, até chegar ao fim do Parque, onde se situam os antigos estábulos e outras construções rurais.
O Parque encerra à segunda-feira e de terça-feira a sábado funciona das 10h até às 19h. De Outubro a Março, aos fins-de-semana e feriados, o Parque está aberto das 10h às 19h. De Abril a Setembro, o Parque funciona das 10h às 20h, aos sábados, domingos e feriados.
Para aquisição do bilhete, o público deve dirigir-se à bilheteira do Museu de Arte Contemporânea. Os itinerários de passeio na paisagem de Serralves iniciam-se sempre a partir do edifício do Museu de Arte Contemporânea. Aqui ficam algumas sugestões:
Itinerário 1: Atravessando o Arboreto Serralves, passa-se pelo Parterre lateral, atravessa-se Parterre central em direcção ao lago e, deste, caminha-se até à quinta. A partir da zona da quinta pode seguir-se em direcção ao Jardim de plantas aromáticas e medicinais e, deste, pode retornar-se à entrada do edifício do Museu, seguindo ao longo do muro, no limite noroeste da Mata e contornando a nordeste o edifício do Museu. (duração: 60 minutos)
Itinerário 2: Caminhando pela Alameda de Liquidambares chega-se à Casa de Serralves. Depois de observar o Parterre lateral, caminhar para o Parterre central e observá-lo a partir da Casa de Fresco. Atravessar o Parterre central até ao lago e deste caminhar para a quinta. A partir da zona da quinta pode caminhar-se em direcção ao Jardim de plantas aromáticas e medicinais, deste, seguir ao longo do muro, no limite noroeste da Mata, atravessando parte da zona da Mata e entrando na zona do Court de Ténis e Casa de Chá. Daqui pode seguir em direcção ao Jardim do Relógio de Sol, passar pelo Roseiral e dirigir-se à saída. (duração 90 minutos)
Itinerário 3: Caminhando pela Alameda de Liquidambares chega-se à Casa de Serralves. Depois de observar o Parterre lateral deve continuar o percurso para Este na direcção do Jardim das cameleiras e do Arboreto século XIX, a partir do qual pode descer até à zona do lago. Da zona do lago, seguir em direcção à quinta. A partir da zona da quinta pode caminhar-se em direcção ao Jardim de plantas aromáticas e medicinais e deste, seguindo ao longo do muro, pode descer-se para o caminho que liga à zona do lago para daqui se seguir em direcção ao limite Sul do Parterre central. Depois de atravessar o Parterre central e caminhando na sua álea Este pode entrar-se na zona da Casa de Chá e do Court de Ténis ou seguir para o Jardim do Relógio de Sol, a partir do qual se entra no espaço do Roseiral. Deste pode seguir-se em direcção à Alameda de Liquidambares e seguir para o Arboreto Serralves, voltando novamente à Alameda de Liquidambares, a partir da qual se chega à saída. (duração: 90 minutos)
* Itinerários disponíveis no site de turismo da Câmara Municipal do Porto
A partir daquela data, adquiriste uma nova condição, uma nova forma de escravatura. (Agora já te libertaste dela, mas custou-te muitíssimo enquanto durou…)
Quando as tuas acções passaram a ser representadas por um cifrão, entregaste-te a pesos e medidas, enviaste relatórios de gastos e nunca tiveste expectativas de retorno financeiro.
O saldo da tua vida foi várias vezes negativo, porque o montante das experiências era tão elevado que a ganância de o abarcar foi demasiado forte e não te deixou perceber que a ambição não deixa ver a essência.
Quando as tuas acções passaram a ser representadas por um cifrão, entregaste-te a pesos e medidas, enviaste relatórios de gastos e nunca tiveste expectativas de retorno financeiro.
O saldo da tua vida foi várias vezes negativo, porque o montante das experiências era tão elevado que a ganância de o abarcar foi demasiado forte e não te deixou perceber que a ambição não deixa ver a essência.
Faltam alguns minutos para ir embora. Ouço o CD do Pedro Abrunhosa e desejo uma noite diferente. Porém, a monotonia vai ser monótona e não me vai deixar fazer improvisos planeados.
Ontem tive um dia excelente, como já algum tempo isso não acontecia… Ontem foi um daqueles dias em que senti que só por aquela conversa agradável, à mesa de um café sossegado, a ver o brilho do sol escorregar pelas janelas, a semana iria correr bem. Porém, esta noite temo sentir a tua ausência…
Tenho imensa pena que as circunstâncias da vida nos tenham afastado e pouco possamos fazer para as contrariar. Felizmente somos resistentes e continuamos a lutar para contornar a distância que espreita a cada cilada, a cada contratempo, a cada compromisso inadiável, ameaçando instalar-se entre nós, sem perspectivas de retirada.
Tu és alguém verdadeiramente importante para mim e não imagino a minha existência sem os nossos destinos se terem cruzado algures… E nesta espera pela noite, penso na nossa tarde de ontem e sinto o desejo de a repetir esta noite…
Como é que conseguem ser tão injustos com ele?! Será que ele merece as vossas palavras insultuosas? As acusações que deixais dispersas pelo ar como mensagens subliminares irritam-me profundamente! Não tendes razões para lhe sublinhar os erros, porque ele também não o faz convosco! Porque é que essa lei da equidade (que tanto defendeis) só funciona unilateralmente?
Magoaram-me muito assistir aos vossos olhares alternados e aos vossos discursos complementares. Choca-me que não o tenham conseguido evitar na minha presença. Destroçaram-me o coração as desconfianças que depositaram nele. Espezinharam-lhe a alma as vossas insinuações concretas.
Não lhe subestimem a inteligência com as vossas divagações pragmáticas! Trouxeram-lhe a incredulidade os vossos conselhos. Já não posso ver que ele não aguentará durante muito tempo esta situação, porque não consegue suportar mais tantos relatórios pormenorizados das experiências que vivencia.
Peço-vos: não lhe transformem a vida em material de um arquivo no futuro, disponível para a consulta de terceiros. Lamento que ele não vos possa cumprir essa expectativa, mas isso ultrapassa todos os seus princípios, extravasa os seus limites de tolerância.
As nossas férias foram apenas uma sucessão de desencontros. Os nossos anos são somente uma sucessão de encontros fugidios. O nosso contacto presencial resume-se a algo esporádico, mas imprescindível para manter o sentimento flamejante que nutrimos mutuamente. É verdadeiramente de ti que sinto uma falta imensa. Este vazio que mais ninguém preenche, porque só tu me conheces como ninguém e dói-me de cada vez que não posso estar contigo.
Caramba, a vida sempre nos tem tramado. A vida sempre nos tem traído. A vida sempre nos tem retirado o pouco que temos e nem mesmo com a nossa vontade férrea de lhe doar o nada, ela, tirana em part-time, não aceita. E mantemo-nos assim, numa situação precária que se arrasta porque não temos como solucioná-la.
Caramba, a vida sempre nos tem tramado. A vida sempre nos tem traído. A vida sempre nos tem retirado o pouco que temos e nem mesmo com a nossa vontade férrea de lhe doar o nada, ela, tirana em part-time, não aceita. E mantemo-nos assim, numa situação precária que se arrasta porque não temos como solucioná-la.
A exploração do trabalho infantil é uma realidade que permanece um pouco à margem da consciência da sociedade contemporânea. A cobertura noticiosa sobre o assunto quase se restringe ao dia que é consagrado ao combate do trabalho infantil e quando há números assustadores sobre esta realidade, que importa revelar.
O trabalho infantil implica um crescimento forçado da criança. Desde muito cedo, há responsabilidades que lhe são imputadas e demasiadas exigências que lhe são feitas, esquecendo-se que se tratam de crianças e não de adultos em miniaturas.
As crianças devem ir à escola, conviver com outras crianças, saltar, correr, gritar, chorar, brincar – realidades que estão excluídas do mundo artístico. No palco do espectáculo, se correm, brincam ou choram estão apenas a representar um papel. De facto, o trabalho infantil no meio artístico acaba por ser socialmente bem aceite e raramente nos lembramos que, por detrás dos actores e actrizes que são filhos dos protagonistas das nossas novelas de eleição, estão crianças. Crianças cujo pleno desenvolvimento pessoal e interpessoal está seriamente comprometido.
Claro que a responsabilidade directa recai sobre os pais. Eles deveriam ser os primeiros a não permitir que os seus próprios filhos se tornem a mascote de anúncios publicitários, as estrelas do pequeno ecrã. Os pais deveriam dar um tipo de vivências diferentes a esses miúdos, permitindo-lhes viver um período da vida recheado de brincadeiras e traquinices. Sim, os pais defendem-se, dizem que assim os filhos asseguram o seu próprio futuro e vão mais longe. Os filhos até são bem pagos para aquilo que fazem e, bem vistas as coisas, eles têm muito tempo para brincar, para serem crianças, pois aquilo que importa são os euros que arrecadam, independentemente do insucesso escolar (em consequência do tempo que dedicam ao trabalho) e do pouco tempo que passam a brincar.
Os pais são responsáveis pelos filhos até que eles atinjam a maioridade, portanto, julgam legítimo decidir pelos filhos, tomam como sua a vontade deles. Na verdade, uma criança ainda tem um fraco poder de decisão e mesmo que consultada pelos pais e colocada a par das implicações de aceitar uma proposta de trabalho artístico, não tem maturidade suficiente para perceber aquilo que está realmente em causa. Os pais acabam por decidir pelos filhos, restringindo-lhes o leque de vivências que são normais para as outras crianças. Os pais desconhecem muitas vezes como pode ser difícil para uma criança conviver com o mediatismo, com a fama.
Refira-se ainda que os pais não pensam nas consequências futuras, quando, por exemplo, decidem expor o seu recém-nascido num filme. Como é que se reage nesta situação? Como saber se a criança não desejaria manter a sua identidade reservada, longe das luzes da ribalta? Os pais acham normal e até engraçado que o seu bebé apareça no ecrã, mas e mais tarde? Será que a criança quando for adulta vai conviver pacificamente com essa realidade, vai gostar de nunca se conseguir desligar de uma realidade que ela não pediu para criarem à sua volta?
Numa altura em que o desemprego continua a aumentar de forma galopante, pergunto-me como é que há lugar no mercado de trabalho para crianças, sem formação, sem vontade-própria consolidada, sem idade para exercer uma profissão. Sejamos conscientes que as crianças não devem ver as suas capacidades exploradas num mercado de interesses, em que os únicos que não saem beneficiados são os próprios trabalhadores “em ponto pequeno”.
O trabalho infantil implica um crescimento forçado da criança. Desde muito cedo, há responsabilidades que lhe são imputadas e demasiadas exigências que lhe são feitas, esquecendo-se que se tratam de crianças e não de adultos em miniaturas.
As crianças devem ir à escola, conviver com outras crianças, saltar, correr, gritar, chorar, brincar – realidades que estão excluídas do mundo artístico. No palco do espectáculo, se correm, brincam ou choram estão apenas a representar um papel. De facto, o trabalho infantil no meio artístico acaba por ser socialmente bem aceite e raramente nos lembramos que, por detrás dos actores e actrizes que são filhos dos protagonistas das nossas novelas de eleição, estão crianças. Crianças cujo pleno desenvolvimento pessoal e interpessoal está seriamente comprometido.
Claro que a responsabilidade directa recai sobre os pais. Eles deveriam ser os primeiros a não permitir que os seus próprios filhos se tornem a mascote de anúncios publicitários, as estrelas do pequeno ecrã. Os pais deveriam dar um tipo de vivências diferentes a esses miúdos, permitindo-lhes viver um período da vida recheado de brincadeiras e traquinices. Sim, os pais defendem-se, dizem que assim os filhos asseguram o seu próprio futuro e vão mais longe. Os filhos até são bem pagos para aquilo que fazem e, bem vistas as coisas, eles têm muito tempo para brincar, para serem crianças, pois aquilo que importa são os euros que arrecadam, independentemente do insucesso escolar (em consequência do tempo que dedicam ao trabalho) e do pouco tempo que passam a brincar.
Os pais são responsáveis pelos filhos até que eles atinjam a maioridade, portanto, julgam legítimo decidir pelos filhos, tomam como sua a vontade deles. Na verdade, uma criança ainda tem um fraco poder de decisão e mesmo que consultada pelos pais e colocada a par das implicações de aceitar uma proposta de trabalho artístico, não tem maturidade suficiente para perceber aquilo que está realmente em causa. Os pais acabam por decidir pelos filhos, restringindo-lhes o leque de vivências que são normais para as outras crianças. Os pais desconhecem muitas vezes como pode ser difícil para uma criança conviver com o mediatismo, com a fama.
Refira-se ainda que os pais não pensam nas consequências futuras, quando, por exemplo, decidem expor o seu recém-nascido num filme. Como é que se reage nesta situação? Como saber se a criança não desejaria manter a sua identidade reservada, longe das luzes da ribalta? Os pais acham normal e até engraçado que o seu bebé apareça no ecrã, mas e mais tarde? Será que a criança quando for adulta vai conviver pacificamente com essa realidade, vai gostar de nunca se conseguir desligar de uma realidade que ela não pediu para criarem à sua volta?
Numa altura em que o desemprego continua a aumentar de forma galopante, pergunto-me como é que há lugar no mercado de trabalho para crianças, sem formação, sem vontade-própria consolidada, sem idade para exercer uma profissão. Sejamos conscientes que as crianças não devem ver as suas capacidades exploradas num mercado de interesses, em que os únicos que não saem beneficiados são os próprios trabalhadores “em ponto pequeno”.
É sobretudo essa capacidade com que me consegues surpreender que me seduz. Nada contigo é monótono. As tarefas mais rotineiras nunca são aborrecidas quando alguém está disposto a partilhá-las connosco. Sinto-me bem contigo. Consegues mostrar-me que as fraquezas inconfessáveis são energias por descobrir.
Perco-me no teu olhar e, por isso, é que o evito tantas vezes. Tens um olhar penetrante, perturbador, inquiridor, que vasculha os escrutínios das profundezas da minha alma. Gostava de te perguntar se consegues ver a tristeza nos meus olhos e se tens a certeza que consegues recuperar o brilho ofuscante de outros tempos. Mas as palavras conspurcariam o silêncio e não o faço.
Sigo-te de perto sem o reconhecer. Queria dizer-te o quanto já me fizeste sentir especial. No entanto, dificilmente o confessaria, porque tenho esse vício invulgar de deixar ficar muita coisa por dizer na sombra do que é dito.
Perco-me no teu olhar e, por isso, é que o evito tantas vezes. Tens um olhar penetrante, perturbador, inquiridor, que vasculha os escrutínios das profundezas da minha alma. Gostava de te perguntar se consegues ver a tristeza nos meus olhos e se tens a certeza que consegues recuperar o brilho ofuscante de outros tempos. Mas as palavras conspurcariam o silêncio e não o faço.
Sigo-te de perto sem o reconhecer. Queria dizer-te o quanto já me fizeste sentir especial. No entanto, dificilmente o confessaria, porque tenho esse vício invulgar de deixar ficar muita coisa por dizer na sombra do que é dito.
“Anjos e Demónios é um livro infernal: intrigante, criativo e cheio de suspense.” (New York Times)
“Uma aventura de tirar o fôlego… excitante, rápida, com um QI acima da média” (San Francisco Chronicle)
“Uma trama bem amarrada e com um ritmo explosivo. Repleta de intrigas do Vaticano e drama hi-tech, a história contada por Dan Brown é costurada com reviravoltas e surpresas que mantêm o leitor ligado até à revelação final.” (Publishers Weekly)
“Uma trama bem amarrada e com um ritmo explosivo. Repleta de intrigas do Vaticano e drama hi-tech, a história contada por Dan Brown é costurada com reviravoltas e surpresas que mantêm o leitor ligado até à revelação final.” (Publishers Weekly)
Eu digo: o enredo muito bem estruturado e a ecrita fluente fazem de "Anjos e Demónios" um livro altamente viciante!
Espero que encontrem razões suficientes para não deixar de ler este livro de Dan Brown. Contudo, aconselho a que não o façam em épocas de exames ou de muito trabalho, porque é um livro que nos "agarra".
Espero que encontrem razões suficientes para não deixar de ler este livro de Dan Brown. Contudo, aconselho a que não o façam em épocas de exames ou de muito trabalho, porque é um livro que nos "agarra".
Muitas vezes, esta frase, escrita numa das paredes laterais da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, traduz o meu estado de espírito em dias normalíssimos e, simultaneamente, difíceis.
Passo tantas vezes por esse local e sempre que leio estas palavras, redescubro uma verdade imponente que sustenta, nessa simplicidade, um estado de espírito frequente. Quantas vezes eu e muitos outros nos sentimos fracos e com vontade de conversar?! É sobretudo a necessidade de encontrar alguém disposto a escutar-nos… Essa necessidade é tantas vezes desleixada que nos vai desumanizando.
A estranheza sentida em todo o ser por tal estado de alma, inquieta-nos emocionalmente. Essa inabilidade para lidar frontalmente com a própria fraqueza (e com a alheia) faz com que sejamos incapazes de a confessar e até de a assumirmos para nós próprios.
Cada batalha perdida, cada esperança que se esvai, cada frustração que se soma resultam nessa sensação de fracasso, de dúvida, de deriva… Tudo acaba por se esquecer, pois as “obrigações” não nos permitem ceder nem ajoelhar quando nos falta a força que nos sustenta…
É sobretudo aqui que me sinto fraca e com vontade de conversar e não encontro ninguém que o perceba ou ninguém a quem o confessar ou a coragem suficiente para assumir essa necessidade. Sobra o papel como último recurso e talvez até fosse a melhor alternativa se não fosse a inexistência de um feedback…
A estranheza sentida em todo o ser por tal estado de alma, inquieta-nos emocionalmente. Essa inabilidade para lidar frontalmente com a própria fraqueza (e com a alheia) faz com que sejamos incapazes de a confessar e até de a assumirmos para nós próprios.
Cada batalha perdida, cada esperança que se esvai, cada frustração que se soma resultam nessa sensação de fracasso, de dúvida, de deriva… Tudo acaba por se esquecer, pois as “obrigações” não nos permitem ceder nem ajoelhar quando nos falta a força que nos sustenta…
É sobretudo aqui que me sinto fraca e com vontade de conversar e não encontro ninguém que o perceba ou ninguém a quem o confessar ou a coragem suficiente para assumir essa necessidade. Sobra o papel como último recurso e talvez até fosse a melhor alternativa se não fosse a inexistência de um feedback…
Tu que me observas de longe, desse balcão abandonado, olhas para a minha mesa (ainda vazia) e deixaste ficar, esquecido a olhar. Agastado pela solicitação dos dias, dás a mão ao copo, num gesto de ternura e protecção. O teu conforto, no final de cada dia, está aí, nessa substância de cor acastanhada que te levará para longe a consciência plena daqui a algumas horas, altura em que irás para casa e adormecerás no sofá ou na cama de casal. Então a substância acastanhada aquecer-te-á quando sentires o corpo frio da mulher que se deita a teu lado. Tu abandonaste com legitimidade a essa ilusão.
A firmeza da tua voz faz com que a minha intuição me diga que és alguém que sabe aquilo que quer e depois o procura com convicção. O que geralmente acontece é que as pessoas passam o tempo a procurar sem saber se é exactamente isso que procuram, ou melhor, se realmente é isso que querem. Mas, neste momento, o teu pânico é que sabes que te falta algo e não consegues defini-lo.
Confessas ao gelo, que bate contras as paredes do copo apertado nas tuas mãos, que te sentes incompleto. Tens uma mulher que te adora, conhecidos que te estimam, amigos que têm grande consideração por ti e filhos que te contam as alegrias de todos os dias da semana, numa refeição demorada, no domingo de cada semana…
Ouço-te dizer: “quem dá não pode dar sempre”. Agora é à empregada que revelas o teu sofrimento. Ouço-te dizer que, apesar de teres concretizado o teu projecto de vida, sentes que, de facto, ele não te preenche como seria previsível. Pousas o cigarro no cinzeiro e, no curto instante que se seguiu, apagá-lo. Vejo a fúria nas pontas dos dedos da mão direita.
Uma raiva contida que só tu conheces, que só tu sabes o quanto ela te atormenta, que só tu acreditas que possa ser possível guardá-la em ti para o resto da caminhada. Pergunto-me, quantas horas semi-conscientes e tardias como esta lhe vais dedicar?! Tu não sabes, nem a empregada do balcão (visivelmente saturada da tua história desinteressante) te pode dar a resposta que insistes em encontrar nos outros e não em ti.
A firmeza da tua voz faz com que a minha intuição me diga que és alguém que sabe aquilo que quer e depois o procura com convicção. O que geralmente acontece é que as pessoas passam o tempo a procurar sem saber se é exactamente isso que procuram, ou melhor, se realmente é isso que querem. Mas, neste momento, o teu pânico é que sabes que te falta algo e não consegues defini-lo.
Confessas ao gelo, que bate contras as paredes do copo apertado nas tuas mãos, que te sentes incompleto. Tens uma mulher que te adora, conhecidos que te estimam, amigos que têm grande consideração por ti e filhos que te contam as alegrias de todos os dias da semana, numa refeição demorada, no domingo de cada semana…
Ouço-te dizer: “quem dá não pode dar sempre”. Agora é à empregada que revelas o teu sofrimento. Ouço-te dizer que, apesar de teres concretizado o teu projecto de vida, sentes que, de facto, ele não te preenche como seria previsível. Pousas o cigarro no cinzeiro e, no curto instante que se seguiu, apagá-lo. Vejo a fúria nas pontas dos dedos da mão direita.
Uma raiva contida que só tu conheces, que só tu sabes o quanto ela te atormenta, que só tu acreditas que possa ser possível guardá-la em ti para o resto da caminhada. Pergunto-me, quantas horas semi-conscientes e tardias como esta lhe vais dedicar?! Tu não sabes, nem a empregada do balcão (visivelmente saturada da tua história desinteressante) te pode dar a resposta que insistes em encontrar nos outros e não em ti.
O despertador tocou, mas a preguiça falou mais alto e reservei mais algum tempo ao repouso. Vou ligando o telemóvel e marco o código. Som de mensagens novas a despertarem para um novo dia! Ainda ensonada, dou-me conta da algazarra que se passa fora do quarto às escuras. Vêm abrir a janela e espreito para fora dos lençóis… Flocos de neve a cair!
A beleza de um cenário quase irreal. Uma paisagem fantástica. O chão coberto com um manto branco...
Depois de um almoço tranquilo, uma tarde deliciosamente aquecida pelo calor libertado da lareira; pelo calor do triunfo numa sueca jogada em família e pelo calor de ver a neve a cair lá fora...
Todo o dia a nevar… Já não me lembro há quanto tempo isso não acontecia…
Os telhados cobertos por um branco imaculado...
As brincadeiras na neve não foram muitas porque não quero piorar a minha dor de garganta. É que preciso de estar em forma para mais uma semana de trabalho e, se possível, de algum estudo.
A fechar com golpe de mestre este fim-de-semana… Nada melhor que o calor de uma vitória encarnada a abrir a segunda volta da Superliga.
Desejo-vos uma boa semana!
Como ando sem grande inspiração e com pouco tempo para escrever, hoje resolvi postar umas fotografias captadas em meados de Dezembro de 2005, na praça da Sé, em Bragança. Não me perguntem a que propósito é que estas figuras lá estavam porque também não sei e não havia qualquer indicação nesse sentido no local. De qualquer forma, achei por bem partilhar convosco estas simpáticas imagens.
Cheguei à cidade e numa rua secundária distingui uma tenda colorida, rodeada de caravanas com animais. Ao aproximar-me vislumbrada, observei a azáfama. À medida que me afastava, vi os cartazes com um palhaço solitário e sorridente, que anunciavam o calendário dos espectáculos. Mais tarde, a ajudar à propaganda, altifalantes penduradas em carrinhas revestidas com os cartazes de publicidade, apregoavam pelos bairros os dias da estadia circense.
Naquela passagem nocturna pela tenda do circo, naquela observação repentina, algo de instantâneo se deu. Voltei a sentir o entusiasmo da criança, ansiosa e expectante, por ir ao circo. E brotaram reminiscências em série na minha mente… Aquele mundo mágico de palhaços e trapezistas, de domadores de animais ferozes e de ginastas fantásticos. Aquela atmosfera do cheiro a pipocas e algodão-doce a abrir o apetite. Os aplausos generalizados, os risos a multiplicarem-se a cada habilidade, a satisfação que sobra depois de acreditar (nem que seja por momentos) na ilusão.
Naquela passagem nocturna pela tenda do circo, naquela observação repentina, algo de instantâneo se deu. Voltei a sentir o entusiasmo da criança, ansiosa e expectante, por ir ao circo. E brotaram reminiscências em série na minha mente… Aquele mundo mágico de palhaços e trapezistas, de domadores de animais ferozes e de ginastas fantásticos. Aquela atmosfera do cheiro a pipocas e algodão-doce a abrir o apetite. Os aplausos generalizados, os risos a multiplicarem-se a cada habilidade, a satisfação que sobra depois de acreditar (nem que seja por momentos) na ilusão.
“Peixes grandes não vivem em charcos pequenos”
Não podemos aprisionar uma truta num aquário, da mesma forma que não podemos limitar espíritos expansivos a reservatórios pequenos, a águas contidas. Não podemos exigir que peixes grandes sobrevivam em charcos pequenos, do mesmo modo que não podemos pedir a alguém que abdique dos seus sonhos para concretizar os nossos.
Para quê tentar fechar os horizontes daqueles que não entendem nem a própria sombra como impeditiva de os fazer desistir?
As horas passam,
Os dias sucedem-se,
Os anos acumulam-se,
E vai-se construindo uma vida…
Numa existência que se deseja feliz,
numa jovialidade que se pretende renovada
após as adversidades e as tristezas,
Quero-te sempre assim: fiel a ti mesma,
Num mundo desajustado e injusto!
15 anos representa uma série de aprendizagens diárias,
Uma colecção de momentos “difíceis”,
Uma compilação de instantes “plenos”…
Neste dia, justifica-se que a tua irmã mais velha te deixe 15 dicas:
1. Alimentar a esperança de concretizar os sonhos,
2. Acreditar na boa vontade intrínseca das pessoas,
3. Devorar o infinito num trago insaciável,
4. Prezar a sinceridade dos sentimentos,
5. Aprender a nunca ousar pensar em desistir,
6. Redescobrir as certezas perdidas,
7. Abraçar o carinho dos que nos protegem,
8. Envolver de entusiasmo as pequenas tarefas,
9. Caminhar com pressa para chegar perto,
10. Ultrapassar os problemas sem medo de errar,
11. Sentir o êxtase de cada descoberta,
12. Desbloquear os pensamentos para viver as emoções,
13. Tropeçar na sorte e conseguir preservá-la espontânea,
14. Devolver os olhares endereçados com um sorriso aberto,
15. Agradecer cada dia de vida que se acrescenta à idade.
Que tenhas um feliz aniversário!
Sentes-te desanimado enquanto insistes em continuar aquilo que te foi incumbido.
Sentes-te cansado enquanto teimas em percorrer os caminhos quase desaparecidos.
Sentes-te desanimado porque não consegues encontrar quem te faz falta.
Sentes-te cansado porque não tens forças para mudar o rumo dos acontecimentos.
Sentes-te desanimado enquanto assistes ao roubo da tua felicidade.
Sentes-te cansado porque agarras-te a esperanças malogradas.
Sentes-te desanimado enquanto a tristeza vai tomando conta do teu estado de espírito.
Sentes-te desanimado porque não consegues encontrar quem te faz falta.
Sentes-te cansado porque não tens forças para mudar o rumo dos acontecimentos.
Sentes-te desanimado enquanto assistes ao roubo da tua felicidade.
Sentes-te cansado porque agarras-te a esperanças malogradas.
Sentes-te desanimado enquanto a tristeza vai tomando conta do teu estado de espírito.
Sentes-te cansado enquanto vês a vida correr e tu já não tens forças para caminhar.
Ouvi-te dizer “tu vais conseguir” e convenci-me que seria capaz…
Ouvi-te dizer “tu serás sempre capaz de dar um sorriso de conforto” e acomodei-me…
Ouvi-te dizer “tu és alguém verdadeiramente especial” e protegi-me com um sorriso…
Mais tarde ouvi dizer que tinhas dito que eu era uma fraca por não ter conseguido lutar verdadeiramente por aquilo que queria e que o meu sorriso era tão adaptável às circunstâncias que o tornavam cínico. Também ouvi dizer que disseste que a memória da pessoa especial que um dia signifiquei para ti, se tinha desfeito como um castelo na areia. Ouvi dizer que tinhas dito e não acreditei até ao dia em que o disseste, na minha presença, a terceiros.
Quis acreditar que aquilo que disseste um dia ficaria só entre nós… Imaginei que guardarias esse código como a mais doce recordação daquilo que um dia fomos, mas a tua necessidade de fazer publicidade foi mais forte do que o respeito daquilo que supostamente sentias por mim…
Sonhei que seria possível existir alguém como eu idealizei… Pensei que te conhecia, mas com aquilo que um dia me disseste e com aquilo que um dia os outros disseram de ti e com aquilo que o meu coração se recusou a ouvir no outro dia, acabo por ficar confusa… E percebo que as portas do diálogo embora entreabertas, já não conseguem mover-se com a minha ténue força de tentar empurrá-las para as fechar de vez…
Não quero ouvir-te dizer mais nada a meu respeito! Contudo, ainda não eduquei a minha sensibilidade auditiva a não escutar pessoas que forjam palavras para transformar sentimentos belos em sentimentos opostos.
Ouvi-te dizer “tu serás sempre capaz de dar um sorriso de conforto” e acomodei-me…
Ouvi-te dizer “tu és alguém verdadeiramente especial” e protegi-me com um sorriso…
Mais tarde ouvi dizer que tinhas dito que eu era uma fraca por não ter conseguido lutar verdadeiramente por aquilo que queria e que o meu sorriso era tão adaptável às circunstâncias que o tornavam cínico. Também ouvi dizer que disseste que a memória da pessoa especial que um dia signifiquei para ti, se tinha desfeito como um castelo na areia. Ouvi dizer que tinhas dito e não acreditei até ao dia em que o disseste, na minha presença, a terceiros.
Quis acreditar que aquilo que disseste um dia ficaria só entre nós… Imaginei que guardarias esse código como a mais doce recordação daquilo que um dia fomos, mas a tua necessidade de fazer publicidade foi mais forte do que o respeito daquilo que supostamente sentias por mim…
Sonhei que seria possível existir alguém como eu idealizei… Pensei que te conhecia, mas com aquilo que um dia me disseste e com aquilo que um dia os outros disseram de ti e com aquilo que o meu coração se recusou a ouvir no outro dia, acabo por ficar confusa… E percebo que as portas do diálogo embora entreabertas, já não conseguem mover-se com a minha ténue força de tentar empurrá-las para as fechar de vez…
Não quero ouvir-te dizer mais nada a meu respeito! Contudo, ainda não eduquei a minha sensibilidade auditiva a não escutar pessoas que forjam palavras para transformar sentimentos belos em sentimentos opostos.
Após o almoço de um domingo de Inverno, frio e cinzento, o sofá solicita a nossa preguiça. Mas, declinando esse apelo, um passeio é sempre uma alternativa a ter em conta.
A estrada sinuosa, alguns buracos no piso de alcatrão, o convite a abrir o vidro do carro e sentir o ar gelado para apreciar a natureza no seu "estado puro".
E eis que, bem no topo da Serra de Nogueira, nas imediações da igreja de Nossa Senhora da Serra, encontrámos...
A surpresa do inesperado e o entusiasmo da brincadeira que se seguiu!
E àquela altitude, parece que estamos incrivelmente longe da civilização, da multidão, da confusão, das atribulações... Deixamo-nos envolver pela quietude do local, pela imensidão da paisagem, pelo silêncio absoluto e saboreamos o momento...
A magia do Natal acabou-se...
O encantamento pelas luzes foi-se...
As noites voltam a ficar escuras...
Perde-se o brilho e o entusiasmo...
Volto a sentir a nostalgia aproximar-se...
O bolo-rei é a doçaria típica desta época festiva. As frutas cristalizadas, os frutos secos (como nozes, amêndoas e pinhões), a fava e o brinde caracterizam o famoso bolo-rei. Actualmente, este bolo com formato de coroa, feito de massa levedada (massa de pão), já não contém nem fava nem brinde, porque foram proibidos.
Simbologia
Este bolo representa os presentes oferecidos pelos Reis Magos ao Menino Jesus. Assim, a côdea simboliza o ouro, as frutas cristalizadas e os frutos secos representam a mirra e, por fim, o aroma do bolo simboliza o incenso.
A Lenda
Há uma lenda que explica a existência da fava no interior do bolo-rei. A lenda conta que os Reis Magos, quando viram a Estrela de Belém, que anunciava o nascimento de Cristo, disputaram entre si o direito de entregar ao Menino Jesus os presentes que levariam. Como não conseguiam chegar a um acordo, um padeiro propôs-lhe fazer um bolo com uma fava no interior da massa, em seguida, cada um dos três Magos do Oriente tiraria uma fatia e o que tivesse a sorte de retirar a fatia que incluísse a fava, entregaria os presentes a Jesus. Desconhece-se qual foi o feliz contemplado.
Origem
O bolo-rei tem origens francesas, embora a sua receita tenha corrido mundo. A fama de proporcionar prosperidade a quem comesse a fatia com a fava, fez com que a popularidade do bolo-rei crescesse. A tradição dita ainda que quem receber a fatia com a fava, tem de oferecer o bolo-rei no ano seguinte.
O sistema de eleição dos romanos recorria à votação com favas. Esta prática foi introduzida nos banquetes das Saturnais, durante as quais se procedia à eleição do Rei da Festa (também chamado Rei da Fava). Ao que parece, este costume teve origem num jogo de crianças, muito frequente durante aquelas festas e que consistia em escolher o rei, tirando-o à sorte com favas. O jogo acabou por ser adaptado pelos adultos, que passaram a utilizar as favas para votar nas assembleias.
Sendo aquele jogo infantil característico do mês de Dezembro, a Igreja Católica passou a relacioná-lo com a Natividade e, depois, com a Epifania, ou seja, com os dias 25 de Dezembro e 6 de Janeiro. Na Idade Média, a influência da Igreja determinou a instituição do Dia de Reis.
De qualquer modo, a festa de Reis começou a ser celebrada na corte dos reis de França, muito cedo. O bolo-rei teria surgido no tempo de Luís XIV para as festas do Ano Novo e do Dia de Reis. Vários escritores escreveram sobre ele e Greuze celebrou-o num quadro, com o nome de Gâteau des Rois. Com a Revolução Francesa , em 1789, este bolo foi proibido. Mas, uma vez que os pasteleiros tinham ali um bom negócio, não o eliminaram das suas confecções e passaram a designá-lo “Gâteau des Sans-Cullottes”.
Embora o consumo do bolo-rei seja mais significativo entre finais de Novembro e o dia 6 de Janeiro, o gosto por este bolo faz com que seja vendido durante todo o ano.
Baseado em factos verídicos, o filme conta a história de uma rapariga de 19 anos que faleceu alegadamente por possessão demoníaca, como foi reconhecido oficialmente pela Igreja Católica.
A jovem Emily começa a ter visões e comportamentos estranhos logo após o ingresso na faculdade. O acompanhamento médico diagnosticou que Emily sofria de epilepsia e revelava tendências para a psicose. Após várias tentativas de “cura científica”, nada parecia resultar e, em desespero de causa, a jovem e a família optaram por um exorcismo, que acaba por ter um desfecho indesejado.
A acção desenrola-se num tribunal, onde o padre que realizou o exorcismo é acusado de negligência pela morte de Emily Rose. Uma advogada competente envolve-se na defesa judicial do padre Moore e consegue propor uma versão alternativa em tribunal, porque afinal “as possibilidades só existem quando não há certezas”. Se virem o filme, prestem atenção à capacidade argumentativa da defesa e da acusação, que é deveras interessante.
Um thriller dramático, onde não falta o terror, recomendado para maiores de 12 anos e com uma duração de 2 horas. Sugiro que visitem o site oficial e vejam o trailer.
Se há coisa que me perturba ainda hoje é a incoerência do comportamento humano e a espontaneidade que há nele. Nunca percebi e acho que prefiro nem perceber como é que as pessoas podem ser tão incoerentes em atitudes, sentimentos e discursos. E o que mais me espanta é a naturalidade com que assumem isso.
Dispenso de boa vontade pessoas incoerentes, discursos incoerentes, percursos incoerentes, vidas incoerentes. Sim, gosto da estabilidade, contudo isso não implica que não aprecie coisas imprevisíveis, mas dentro do panorama da congruência. Agora, para mim, é censurável comportamentos e, sobretudo, atitudes inconstantes de certas pessoas que até pautam a sua conduta por valores contraditórios àquilo que acabam por fazer.
O que mais me impressiona é como de repente se muda de sentimentos em relação a uma pessoa, como a opinião é volúvel, como as convicções são caducas, como as lembranças são desconexas e convocadas para o presente quando é mais conveniente. Mete-me confusão que realmente haja tanta inconstância constantemente.
Os corredores da faculdade reflectem um pouco do carácter dos utentes que se passeiam por entre eles: frios, altivos desinteressantes, indiferentes, monótonos. É aqui, quando atravessas estes corredores, que te sentes verdadeiramente desacompanhada.
Hoje resta-me apenas a estupefacção perante a falta de sentido de responsabilidade e a facilidade com que se desmarcam compromissos. A ironia das desculpas apresentadas provoca-me um riso idiota que corresponde à revolta que me percorre.
Lembrei-me que, um dia, disseste que “quem tem mais sorte na vida é quem nem se esforça” e eu tenho pânico só de imaginar que o sucesso que se alcança na vida é independente do empenho e da dedicação.
Estou sentada no parapeito frio das janelas mal isoladas e é enorme a vontade de berrar, de me passar completamente das estribeiras, esquecer as convenções do politicamente correcto e expulsar esta revolta interior que se acumula gradualmente e se converte em desesperança e descrença. Ninguém confia em ninguém que possa ter boas intenções sem ter qualquer interesse nisso. Acreditar que há pessoas que gostam de cooperar é um mito.
As ilusões foram caindo à medida que percebi que as paredes dos corredores da faculdade não têm as janelas que deixam ver um mundo diferente, lá fora…
Hoje resta-me apenas a estupefacção perante a falta de sentido de responsabilidade e a facilidade com que se desmarcam compromissos. A ironia das desculpas apresentadas provoca-me um riso idiota que corresponde à revolta que me percorre.
Lembrei-me que, um dia, disseste que “quem tem mais sorte na vida é quem nem se esforça” e eu tenho pânico só de imaginar que o sucesso que se alcança na vida é independente do empenho e da dedicação.
Estou sentada no parapeito frio das janelas mal isoladas e é enorme a vontade de berrar, de me passar completamente das estribeiras, esquecer as convenções do politicamente correcto e expulsar esta revolta interior que se acumula gradualmente e se converte em desesperança e descrença. Ninguém confia em ninguém que possa ter boas intenções sem ter qualquer interesse nisso. Acreditar que há pessoas que gostam de cooperar é um mito.
As ilusões foram caindo à medida que percebi que as paredes dos corredores da faculdade não têm as janelas que deixam ver um mundo diferente, lá fora…
Nas férias do Natal, tive a oportunidade de visitar a antiga escola primária de Paçó de Rio Frio (uma aldeia do concelho de Bragança), transformada recentemente num museu rural. É neste espaço que a população reuniu objectos usados no quotidiano rural.
A sala do museu está dividida em secções, por exemplo: uma destinada às alfaias agrícolas, outra dedicada à produção vinícola, outra à produção caseira do pão. Há ainda uma secção que incluiu objectos de cozinha e outra que exibe diversos objectos que, por uma ou outra razão, não se enquadram nas anteriores. A confecção têxtil também não foi esquecida e, por isso, há uma sala do "linho", onde se pode admirar um exemplar cada vez mais raro: um tear. Cada secção disponibiliza, aos visitantes, informações (convenientemente afixadas) que devem ser lidas para melhor perceber a utilidade de cada instrumento.
A entrada é gratuita, portanto aproveitem para espreitar o que os mais velhos nos legam com tanto gosto. Porque este museu é um repositório de velhas memórias, resta-me elogiar os responsáveis pelo trabalho que desenvolveram para preservar essas mesmas memórias e garantir que elas perdurem no tempo, de forma a que as gerações vindouras possam conhecer os objectos de antigamente.
Um despertar tardio com preguiça à mistura...
Muitas mentes a recordarem os momentos da madrugada.
Festas com muita música, brindes, discursos e abraços.
Emoção ao rubro, euforia febril, êxtase generalizado,
Liberdade de espírito para cantar e dançar, para sonhar e
Ilustrar, em 12 desejos, aquilo que nos fará felizes se
Zelarmos pela sua concretização em 2006!
Admitir as falhas que cometemos e tentar corrigi-las,
Negociar os entusiasmos para conseguir o equilíbrio e
Orgulho na forma como gerimos a vida e construímos o nosso “eu”.
Namorar os “impossíveis” para transcender alguns dos limites estipulados.
Organizar as agendas, apontar os compromissos e encontrar o que nos falta.
Vigiar aqueles de quem gostamos e dar mais do que aquilo que se recebe.
Oportunidades para se ser feliz espreitam todos os dias, há que aproveitá-las!
Muitas mentes a recordarem os momentos da madrugada.
Festas com muita música, brindes, discursos e abraços.
Emoção ao rubro, euforia febril, êxtase generalizado,
Liberdade de espírito para cantar e dançar, para sonhar e
Ilustrar, em 12 desejos, aquilo que nos fará felizes se
Zelarmos pela sua concretização em 2006!
Admitir as falhas que cometemos e tentar corrigi-las,
Negociar os entusiasmos para conseguir o equilíbrio e
Orgulho na forma como gerimos a vida e construímos o nosso “eu”.
Namorar os “impossíveis” para transcender alguns dos limites estipulados.
Organizar as agendas, apontar os compromissos e encontrar o que nos falta.
Vigiar aqueles de quem gostamos e dar mais do que aquilo que se recebe.
Oportunidades para se ser feliz espreitam todos os dias, há que aproveitá-las!