Numa paisagem cinzenta, a força de uma raiz revela-se na forma como resiste às fortes intempéries, aos ventos agrestes, às chuvas torrenciais, aos sóis tórridos: segura da sua resistência e capaz de proteger os ramos que sustenta. Assim é com os valores que defendemos. Ou pelo menos deve ser. Mesmo que no cenário se desenhem ameaças, tentativas de subversão, agonias de conivências, há que lutar para continuarmos a ser verticais e firmes naquilo em que acreditamos.
O pulsar do tempo na agenda rabiscada.
Os desafios à capacidade de resposta.
A demanda dos locais desconhecidos.
O inesperado de quem se vai encontrar.
O investigar, o insistir, o teimar, em último caso, o contornar.
O telefone que toca. Os e-mails que chegam.
O respirar longe da cadeira almofadada defronte do PC.
A gestão da expectativa no trabalho final.
Os desafios à capacidade de resposta.
A demanda dos locais desconhecidos.
O inesperado de quem se vai encontrar.
O investigar, o insistir, o teimar, em último caso, o contornar.
O telefone que toca. Os e-mails que chegam.
O respirar longe da cadeira almofadada defronte do PC.
A gestão da expectativa no trabalho final.
As saudades de girar em torno de várias coisas.
E ao final do dia, os momentos de pausa para recriar a inspiração e propiciar uma análise tranquila. Pela madrugada, o sorriso largo de missão cumprida... por hoje! E a certeza de que já amanhã, daqui a umas horas talvez, a roda-viva recomeça com novo ímpeto.
E ao final do dia, os momentos de pausa para recriar a inspiração e propiciar uma análise tranquila. Pela madrugada, o sorriso largo de missão cumprida... por hoje! E a certeza de que já amanhã, daqui a umas horas talvez, a roda-viva recomeça com novo ímpeto.
Era disto que eu sentia falta... Essencialmente, do contacto com as outras realidades e a percepção de que, na maioria das vezes, estou mais distante das verdades que julgava próximas e adquiridas.
Não entendo como quando se chega ao topo não se sofre de vertigens! Imagino a expressão dos que se debruçam, ocasionalmente, sobre a varanda do orgulho. Desprezam os trilhos do caminho percorrido. Esquecem o apreço para com as pessoas com que cruzaram. Gabam-se de terem conseguido chegar longe, sem a ajuda de ninguém.
Uma vez li que devemos respeitar sempre as pessoas que encontramos quando estamos a subir, pois poderemos voltar a encontrá-las aquando da descida. Não aceito e não convivo pacificamente com as pessoas que, para se sentirem superiores, espezinham até ao tutano os outros. Denunciam defeitos alheios para fazer sobressair as suas virtudes.
Revolta-me se noto ausência de consideração pelos que nos ajudam, falhas no tratamento justo para com as pessoas que convivem connosco diariamente. Envergonho-me quando não há sequer o mínimo de educação perante os que, simpaticamente, ainda nos saúdam na rua.
Não gosto dessa impessoalidade das cidades. Não suporto os distanciamentos baseados na diferença das condições socioeconómicas. Não aguento ver tanta arrogância e desprezo.
Inconformada, não! Apenas triste. O facto de ter esta consciência das coisas em nada contribui para mudá-las. Escapa ao alcance da minha vontade. Por vezes, desanimo. Parece que o mal que nasce nas vísceras de certas pessoas é pré-requisito para serem bem sucedidas, acarinhadas e estimadas. As mesmas que são mal educadas, desumanas e falsas. Gente assim acaba por vingar sem fazer dos escrúpulos arma de arremesso. E eu só gostava que a realidade fosse capaz de desdizer estas palavras.
Uma vez li que devemos respeitar sempre as pessoas que encontramos quando estamos a subir, pois poderemos voltar a encontrá-las aquando da descida. Não aceito e não convivo pacificamente com as pessoas que, para se sentirem superiores, espezinham até ao tutano os outros. Denunciam defeitos alheios para fazer sobressair as suas virtudes.
Revolta-me se noto ausência de consideração pelos que nos ajudam, falhas no tratamento justo para com as pessoas que convivem connosco diariamente. Envergonho-me quando não há sequer o mínimo de educação perante os que, simpaticamente, ainda nos saúdam na rua.
Não gosto dessa impessoalidade das cidades. Não suporto os distanciamentos baseados na diferença das condições socioeconómicas. Não aguento ver tanta arrogância e desprezo.
Inconformada, não! Apenas triste. O facto de ter esta consciência das coisas em nada contribui para mudá-las. Escapa ao alcance da minha vontade. Por vezes, desanimo. Parece que o mal que nasce nas vísceras de certas pessoas é pré-requisito para serem bem sucedidas, acarinhadas e estimadas. As mesmas que são mal educadas, desumanas e falsas. Gente assim acaba por vingar sem fazer dos escrúpulos arma de arremesso. E eu só gostava que a realidade fosse capaz de desdizer estas palavras.
Pergunto-me porque abres assim o coração. É preferível um postigo entreaberto às portas escancaradas. As emoções precisam de respirar por si, no limite do tempo vagabundo.
Circulas nas imediações do outro. Tentas a aproximação. Começas a ficar. Às tantas já deixaste de permanecer. Descobres que já não és fiel ao que dizias sentir. Por isso, antes de confidenciares sentimentos, certifica-te que não são passageiros, fugazes, apenas audazes de um desejo que não se concretiza. Não faças acreditar sem perceber a luta travada por dentro para mudar sob a sombra das altas palmeiras. Evita que alguém siga a bíblia dos fonemas que soltas do teu coração sem quereres realmente uma sinfonia, cantada a duas vozes desencontradas.
Ainda hoje me espanto porque razão é que se queremos não insistimos. Porque é que se não é aquilo que esperamos, persistimos? Para quê desgaste, cansaço, pessimismo, cinzas de sonhos que não chegaram a ser comuns?
Circulas nas imediações do outro. Tentas a aproximação. Começas a ficar. Às tantas já deixaste de permanecer. Descobres que já não és fiel ao que dizias sentir. Por isso, antes de confidenciares sentimentos, certifica-te que não são passageiros, fugazes, apenas audazes de um desejo que não se concretiza. Não faças acreditar sem perceber a luta travada por dentro para mudar sob a sombra das altas palmeiras. Evita que alguém siga a bíblia dos fonemas que soltas do teu coração sem quereres realmente uma sinfonia, cantada a duas vozes desencontradas.
Ainda hoje me espanto porque razão é que se queremos não insistimos. Porque é que se não é aquilo que esperamos, persistimos? Para quê desgaste, cansaço, pessimismo, cinzas de sonhos que não chegaram a ser comuns?