De regresso…

08:33

O guarda-sol já está arrumado, as toalhas já não estão estendidas na areia e eu já abandonei a árdua tarefa de trabalhar para o bronze (embora o tempo também não tenha sido o mais desejável). Passaram apenas alguns dias e já as saudades da praia apertam…

É sempre junto ao mar que consigo encontrar a paz interior mais duradoira e o equilíbrio mais perfeito. Porém, este “estado de graça” quase se perde assim que me afasto da tranquilidade deste cenário.

Agora já não posso sentir a areia quente debaixo dos pés, mergulhar na água fria, ver o sol despedir-se do areal enquanto penso na vida e enquanto não penso em nada também, contemplar toda a imensidão do mar… Ao observar o rebentar das ondas e ao inalar o cheiro da maresia é que se percebe o quanto a beleza nos pode deixar quedos, deslumbrados, aturdidos, plenos e em silêncio.

É junto ao mar que esqueço os pensamentos que me preocupam em relação aos tempos que virão e que tento convocar, única e exclusivamente, as boas lembranças para fomentar o optimismo e o bem-estar interior que, tantas vezes, muitos factores exteriores ameaçam e, por vezes, chegam mesmo a arruinar.

Este ano vou recordar a Costa da Caparica com um sorriso nostálgico, se pensar que foi lá que voltei a jogar volley (depois de tantos anos sem o fazer) ou até que experimentei o futebol de praia (e como dita a sorte de principiante pertenci à equipa vencedora). Para além de tudo, foi lá que me foi possível recarregar energias e gozar um merecido descanso.

Agora, não consultar o relógio de pulso (porque já não está de férias) é daqueles “luxos” que, no regresso à vida normal, não me posso habituar. Agora, as horas já não se despem da pressa e há que retomar as rotinas...

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