Ecos vãos
14:53Pergunto-me porque abres assim o coração. É preferível um postigo entreaberto às portas escancaradas. As emoções precisam de respirar por si, no limite do tempo vagabundo.
Circulas nas imediações do outro. Tentas a aproximação. Começas a ficar. Às tantas já deixaste de permanecer. Descobres que já não és fiel ao que dizias sentir. Por isso, antes de confidenciares sentimentos, certifica-te que não são passageiros, fugazes, apenas audazes de um desejo que não se concretiza. Não faças acreditar sem perceber a luta travada por dentro para mudar sob a sombra das altas palmeiras. Evita que alguém siga a bíblia dos fonemas que soltas do teu coração sem quereres realmente uma sinfonia, cantada a duas vozes desencontradas.
Ainda hoje me espanto porque razão é que se queremos não insistimos. Porque é que se não é aquilo que esperamos, persistimos? Para quê desgaste, cansaço, pessimismo, cinzas de sonhos que não chegaram a ser comuns?
Circulas nas imediações do outro. Tentas a aproximação. Começas a ficar. Às tantas já deixaste de permanecer. Descobres que já não és fiel ao que dizias sentir. Por isso, antes de confidenciares sentimentos, certifica-te que não são passageiros, fugazes, apenas audazes de um desejo que não se concretiza. Não faças acreditar sem perceber a luta travada por dentro para mudar sob a sombra das altas palmeiras. Evita que alguém siga a bíblia dos fonemas que soltas do teu coração sem quereres realmente uma sinfonia, cantada a duas vozes desencontradas.
Ainda hoje me espanto porque razão é que se queremos não insistimos. Porque é que se não é aquilo que esperamos, persistimos? Para quê desgaste, cansaço, pessimismo, cinzas de sonhos que não chegaram a ser comuns?
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