Revoltas inominadas
10:03As sugestões profícuas sobre o modo como fazer dos procedimentos incorrectos bens necessários. As desinteligências em comum acordo. E o de sempre neste quintal agreste: as atitudes em desalinho. Custa-me ter que aplaudir este aceso ping-pong da incoerência.
Se um dia se critica e espezinha, no seguinte, em jeito de mea culpa, uma apologia hipócrita que parece não ser notada, mas assumida com naturalidade e conformismo. As comezainas e as festanças desenham-se como prioridades para firmar laços inexistentes.
Não se discute o que realmente importa. Na veneração dos cérebros zelosos do desconforto alheio, certas almas rejubilam com palavras cinzentas e vãs. E assim vai discorrendo essa maledicência, instigada até!
Estou cansada. Agitada pelas pequenas indignações que nascem cá dentro… Farta dos arquitectos da credibilidade que colocam a consciência na prateleira. Exausta dos parceiros de ocasião duvidosa.
Começo a acreditar que se é importante encontrarmos pessoas que nos compreendam, o é ainda mais quando encontramos alguém que alinhe naquilo que, embora não assumamos, é mal intencionado. Do melhor é sentir que o entusiasmo do outro serve de motivo para avançar. Contudo, ainda há os caracóis de pista: vão marcando passo, sem desistir da prova e, mais cedo ou mais tarde, chegarão à meta.
Gosto daqueles que à minha frente não se dão conta de que não somos feitos do mesmo material. Eu não sou plasticina! Não quero deixar-me moldar nas mãos dos outros. Se tiver que me transformar será na proporção daquilo que acredito ser o melhor para mim, sem fazer da minha consciência objecto encravado e sem enjaular valores na gaveta das conveniências. Mas sempre com medo que me transformem num fantoche entre duas motivações contraditórias.
Se um dia se critica e espezinha, no seguinte, em jeito de mea culpa, uma apologia hipócrita que parece não ser notada, mas assumida com naturalidade e conformismo. As comezainas e as festanças desenham-se como prioridades para firmar laços inexistentes.
Não se discute o que realmente importa. Na veneração dos cérebros zelosos do desconforto alheio, certas almas rejubilam com palavras cinzentas e vãs. E assim vai discorrendo essa maledicência, instigada até!
Estou cansada. Agitada pelas pequenas indignações que nascem cá dentro… Farta dos arquitectos da credibilidade que colocam a consciência na prateleira. Exausta dos parceiros de ocasião duvidosa.
Começo a acreditar que se é importante encontrarmos pessoas que nos compreendam, o é ainda mais quando encontramos alguém que alinhe naquilo que, embora não assumamos, é mal intencionado. Do melhor é sentir que o entusiasmo do outro serve de motivo para avançar. Contudo, ainda há os caracóis de pista: vão marcando passo, sem desistir da prova e, mais cedo ou mais tarde, chegarão à meta.
Gosto daqueles que à minha frente não se dão conta de que não somos feitos do mesmo material. Eu não sou plasticina! Não quero deixar-me moldar nas mãos dos outros. Se tiver que me transformar será na proporção daquilo que acredito ser o melhor para mim, sem fazer da minha consciência objecto encravado e sem enjaular valores na gaveta das conveniências. Mas sempre com medo que me transformem num fantoche entre duas motivações contraditórias.
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