Graças
17:05Luz suave nesta manhã friorenta.
E é doce o tom com que me chamas.
Cheiro a geleia de marmelo a escorrer pelo pão torrado.
E é inebriante essa gargalhada rara.
Água, entre o quente e o frio, como as sobremesas.
E é meigo esse enroscar de fonemas.
Silêncio intrusivo. Taciturno e longo.
E é perfeito quando a tua mão protege o meu polegar agarrado ao teu.
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