Agora foco a minha atenção na enorme ponte branca. Penso nos carros que se cruzam e imagino a velocidade do andamento... Já abandonei esse ritmo frenético que não me permite debitar pensamentos em torno de actos incontidos. Por exemplo, a pressa diária de antes não me faria reparar nos sorrisos de dois velhotes com que me cruzei há pouco na rua. Só por me ter desviado ligeiramente para que eles pudessem passar primeiro, eles agradeceram com um sorriso aberto. É agradável quando um desconhecido nos saúda com um sorriso simpático (ao qual nem sempre temos tempo de retribuir, porque em vez de caminharmos, fazemos uma mini corrida de passos)...
Um dia, também eu irei passear por aqui, mais velha, mais madura, mais vivida, mais sofrida, talvez mais feliz. Terei saudades do tempo em que era jovem e me desgastei com os pequenos contratempos da vida, sem perceber que é isso que mais tarde constituirá o background do meu curriculum vitae. Provavelmente já não perspectivarei tantos sonhos como agora, mas creio que vou manter a atitude de hoje: fazer depender só de mim (e ao máximo) o meu bem-estar interior, lutando para evitar que alguém o comprometa ou que alguma tarefa o torne frágil. Esta postura mediante a vida de todos os dias trará consigo - no reverso da luta - a paz que hoje sinto, aqui, numa tranquilidade que só se percebe, que só se valoriza devidamente se vivida com serenidade.
Olá Patrícia :)
ResponderEliminarEspero que estejas bem. Não tem dado mesmo para combinar qq coisa porque tenho andado de um lado para o outro sem parar e trabalhei no Domingo. Podíamos ver se dava para combinar um almoço esta terça ou quarta feira. Que achas? Diz alguma coisa pelo blog ou msg.
Fica bem. Adorei este texto. Tens talento para escrever. Vais ser uma óptima jornalista. ;)**
Somos parecidas em algumas coisas e até no nome. ;)