Já não me preocupo com regressos, nem marco partidas. Aprendi que posso viajar sem depender de horários, transportes ou permissões. Tomo o tempo para mim, requisito-me aos dias preguiçosos e parto por aí, tendo em mente um destino que não revelo a ninguém.
Não me preocupo em assinalar no mapa os locais de passagem obrigatória. Isso era dantes! Vou onde quero, quando quiser e como me apetecer. As recordações e as saudades já não pesam nas minhas malas. Levo a vontade carregada da avidez de coisas novas e sinto-me leve.
Sei que olhares recaem sobre mim, me perscrutam os gestos mínimos e o abandono da cadeira à minha frente, mas não me incomodo porque eu sou livre para não me importar com isso. Faço questão de apresentar o meu visto de não permanência por tempo ilimitado, porque hoje tenho o passaporte para a liberdade! E embora não saiba exactamente como devo utilizá-lo, cresce a certeza de que se me for confiscado morre todo o entusiasmo que agora me percorre.
Sei que olhares recaem sobre mim, me perscrutam os gestos mínimos e o abandono da cadeira à minha frente, mas não me incomodo porque eu sou livre para não me importar com isso. Faço questão de apresentar o meu visto de não permanência por tempo ilimitado, porque hoje tenho o passaporte para a liberdade! E embora não saiba exactamente como devo utilizá-lo, cresce a certeza de que se me for confiscado morre todo o entusiasmo que agora me percorre.
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ResponderEliminar...
Faço questão de apresentar o meu visto de não permanência por tempo ilimitado, porque hoje tenho o passaporte para a liberdade! E embora não saiba exactamente como devo utilizá-lo, cresce a certeza de que se me for confiscado morre todo o entusiasmo que agora me percorre.
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que belo texto ...
parabéns ...
há muito que aqui não passava ...
está tudo bem contigo? espero que sim ...
beijinhos
Bem, tenho lido assiduamente o teu blog menina Patricia! =) E .. Parabéns, sempre surpreendente e inovador ;)
ResponderEliminarMais uma vez, continua pq é um trabalho excelente e pa alem disso, eu sei q o fazes por gosto! logo, quem corre por gosto ñ cansa :)
Bjinho
Vivam, apenas.
ResponderEliminarSejam bons como o sol.
Livres como o vento
naturais como as fontes.
Imitem as árvores dos caminhos
Que dão flores e frutos
Sem complicações.
Mas não queiram convencer os cardos
A transformar os espinhos
Em rosas e canções.
E principalmente não pensem na Morte.
Não sofram por causa dos cadáveres
Que só são belos
Quando se desenham na terra em flores.
Vivam, apenas.
A morte é para os mortos.
Jose Gomes Ferreira
[mike]