9.22.2011

Graças


Luz suave nesta manhã friorenta. 

E é doce o tom com que me chamas.

Cheiro a geleia de marmelo a escorrer pelo pão torrado.

E é inebriante essa gargalhada rara.

Água, entre o quente e o frio, como as sobremesas.

E é meigo esse enroscar de fonemas.

Silêncio intrusivo. Taciturno e longo.

E é perfeito quando a tua mão protege o meu polegar agarrado ao teu.

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