Questiono os dias sobre a nossa situação. Interrogo a vida pelo falhanço dos anos que passaram por nós. Indago a um destino desacreditado se as coisas terão um rumo diferente. Pergunto-me se haverá lugar para o nosso sonho.
Pedimos os máximos, mas, na verdade, parece que até os mínimos são inalcançáveis para nós. Crescemos; contudo, as nossas pernas ainda não têm o tamanho suficiente para pular mais alto e conseguir agarrar os ideais que se penduram na torre da realidade longínqua.
Queria dizer-te no presente, com o mesmo entusiasmado de dias idos, que continuo a acreditar. Porém, não te posso vender crenças que já não alimento! Já deixei de ver a luz para além das sombras que escurecem os nossos caminhos. Já me cansei de visitar a ilusão da esperança com regularidade, pois as descobertas da verdade revelam-se tão óbvias que não dão margem para as extravagâncias dos desejos.
Não seria justo apregoar que as mudanças estão para breve. O tempo arrasta-se pausadamente pelos nossos dias, confirmando-nos o quão contraditório seria crer nas mudanças.
Voltaremos um dia a ter algum tipo de fé? Precisamos das coisas que são corriqueiras para os outros, mas que para nós são verdadeiras provas de fogo (algumas inultrapassáveis!). Apesar de tudo, nós é que permanecemos agarradas a paradigmas desactualizados, viciadas numa letargia invulgar, rendidas a um optimismo infundado, passíveis perante as nossas expectativas injuriadas.
Vencemos metas que muitos desconhecem. Somos resistentes e orgulhamo-nos disso. Lutamos até ao fim por ver o eclodir das vontades mais elementares. Persistimos em objectivos importantes, todavia as rupturas não fazem parte da nossa filosofia, gostamos da continuidade. Talvez chegue um dia a hora de sermos radicais na atitude e mais firmes ainda no pensamento.
Gostava tanto que tudo tivesse sido diferente connosco ou, aliás, que tivesse antes sido tudo igual aos outros. Faz-nos falta o descontrolo trazido pelos problemas de nulidade, pelas iras de momento, pelos desatinos banais. Se tivéssemos deixado tudo isso viver em nós, provavelmente, estaríamos numa sintonia positiva…
Pedimos os máximos, mas, na verdade, parece que até os mínimos são inalcançáveis para nós. Crescemos; contudo, as nossas pernas ainda não têm o tamanho suficiente para pular mais alto e conseguir agarrar os ideais que se penduram na torre da realidade longínqua.
Queria dizer-te no presente, com o mesmo entusiasmado de dias idos, que continuo a acreditar. Porém, não te posso vender crenças que já não alimento! Já deixei de ver a luz para além das sombras que escurecem os nossos caminhos. Já me cansei de visitar a ilusão da esperança com regularidade, pois as descobertas da verdade revelam-se tão óbvias que não dão margem para as extravagâncias dos desejos.
Não seria justo apregoar que as mudanças estão para breve. O tempo arrasta-se pausadamente pelos nossos dias, confirmando-nos o quão contraditório seria crer nas mudanças.
Voltaremos um dia a ter algum tipo de fé? Precisamos das coisas que são corriqueiras para os outros, mas que para nós são verdadeiras provas de fogo (algumas inultrapassáveis!). Apesar de tudo, nós é que permanecemos agarradas a paradigmas desactualizados, viciadas numa letargia invulgar, rendidas a um optimismo infundado, passíveis perante as nossas expectativas injuriadas.
Vencemos metas que muitos desconhecem. Somos resistentes e orgulhamo-nos disso. Lutamos até ao fim por ver o eclodir das vontades mais elementares. Persistimos em objectivos importantes, todavia as rupturas não fazem parte da nossa filosofia, gostamos da continuidade. Talvez chegue um dia a hora de sermos radicais na atitude e mais firmes ainda no pensamento.
Gostava tanto que tudo tivesse sido diferente connosco ou, aliás, que tivesse antes sido tudo igual aos outros. Faz-nos falta o descontrolo trazido pelos problemas de nulidade, pelas iras de momento, pelos desatinos banais. Se tivéssemos deixado tudo isso viver em nós, provavelmente, estaríamos numa sintonia positiva…
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