9.18.2007

Depois de um colo apressado do vento que passa,
Uma paragem repentina nesse muro de pedra escura.
Pousas o teu olhar arguto sobre a cidade distante,
Um amontoado de existências desconhecidas.
Manténs-te desconfiada, impassível e à margem.

Gostarias de saber o que carrega essa leveza leviana,
Esfregando a curiosidade dos desejos concretizados
Em buscas incessantes, ilimitadas nas energias desprendidas,
Que nasceram naqueles outros tempos cristalizados,
Naqueles lugares sacralizados pela poesia dos sonhos.

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