O que tu disseste um dia…
15:51Ouvi-te dizer “tu vais conseguir” e convenci-me que seria capaz…
Ouvi-te dizer “tu serás sempre capaz de dar um sorriso de conforto” e acomodei-me…
Ouvi-te dizer “tu és alguém verdadeiramente especial” e protegi-me com um sorriso…
Mais tarde ouvi dizer que tinhas dito que eu era uma fraca por não ter conseguido lutar verdadeiramente por aquilo que queria e que o meu sorriso era tão adaptável às circunstâncias que o tornavam cínico. Também ouvi dizer que disseste que a memória da pessoa especial que um dia signifiquei para ti, se tinha desfeito como um castelo na areia. Ouvi dizer que tinhas dito e não acreditei até ao dia em que o disseste, na minha presença, a terceiros.
Quis acreditar que aquilo que disseste um dia ficaria só entre nós… Imaginei que guardarias esse código como a mais doce recordação daquilo que um dia fomos, mas a tua necessidade de fazer publicidade foi mais forte do que o respeito daquilo que supostamente sentias por mim…
Sonhei que seria possível existir alguém como eu idealizei… Pensei que te conhecia, mas com aquilo que um dia me disseste e com aquilo que um dia os outros disseram de ti e com aquilo que o meu coração se recusou a ouvir no outro dia, acabo por ficar confusa… E percebo que as portas do diálogo embora entreabertas, já não conseguem mover-se com a minha ténue força de tentar empurrá-las para as fechar de vez…
Não quero ouvir-te dizer mais nada a meu respeito! Contudo, ainda não eduquei a minha sensibilidade auditiva a não escutar pessoas que forjam palavras para transformar sentimentos belos em sentimentos opostos.
Ouvi-te dizer “tu serás sempre capaz de dar um sorriso de conforto” e acomodei-me…
Ouvi-te dizer “tu és alguém verdadeiramente especial” e protegi-me com um sorriso…
Mais tarde ouvi dizer que tinhas dito que eu era uma fraca por não ter conseguido lutar verdadeiramente por aquilo que queria e que o meu sorriso era tão adaptável às circunstâncias que o tornavam cínico. Também ouvi dizer que disseste que a memória da pessoa especial que um dia signifiquei para ti, se tinha desfeito como um castelo na areia. Ouvi dizer que tinhas dito e não acreditei até ao dia em que o disseste, na minha presença, a terceiros.
Quis acreditar que aquilo que disseste um dia ficaria só entre nós… Imaginei que guardarias esse código como a mais doce recordação daquilo que um dia fomos, mas a tua necessidade de fazer publicidade foi mais forte do que o respeito daquilo que supostamente sentias por mim…
Sonhei que seria possível existir alguém como eu idealizei… Pensei que te conhecia, mas com aquilo que um dia me disseste e com aquilo que um dia os outros disseram de ti e com aquilo que o meu coração se recusou a ouvir no outro dia, acabo por ficar confusa… E percebo que as portas do diálogo embora entreabertas, já não conseguem mover-se com a minha ténue força de tentar empurrá-las para as fechar de vez…
Não quero ouvir-te dizer mais nada a meu respeito! Contudo, ainda não eduquei a minha sensibilidade auditiva a não escutar pessoas que forjam palavras para transformar sentimentos belos em sentimentos opostos.
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