O Presente é o Passado do Futuro
01:49Aqui, envolvida e absorvida pela calma inquietante deste local,
Onde o sol abrasador escurece a minha alma e suga o total
Do meu ser corrompido, penso em olhares e actos esquecidos,
E relembro tempos intensamente vividos, tempos para sempre perdidos…
O Ontem irreversível surge-me como algo que me deprime desmedidamente.
Esse impossível regresso agrava a frustração da minha interioridade.
Tanto desperdício de momentos banais, mas únicos na cumplicidade!
Tudo se resume a um tempo distante, a tudo o que deixei indesejavelmente…
Hoje medito sobre a injustiça da minha vida repleta de tranquilas incertezas
E viajo pelas minhas inesquecíveis e ocultas memórias com imensa saudade
Mas, depois da nostalgia, regresso ao abismo da racional responsabilidade,
Ao Presente que se alimenta nas bermas da mesquinhice e das tristezas…
A esperança renasce tímida e inverosímil com o Amanhã de imprevisibilidade.
Quero encontrar, por debaixo de toda a ruína da disputa, as verdades
Que desfaçam as contrariedades, as incertezas, as adversidades,
Para que prevaleça, solenemente, o fundamento da pura sinceridade.
Nesta busca descubro o lado insensível do tempo desgastante e vingativo.
Porque será impotente a vida perante a morte, durante todo o tempo imutável?
O Absoluto da eternidade é controverso, desconhecido, imprevisível,
Um eco de ontem que se dissipa até aos confins do algures no infinito…
A vida é também um trajecto curto e autêntico, uma caminhada distante,
Lógica, coerente e irónica… Risonha infância e velhice de silêncio e solidão.
Um Passado de segredo, um Futuro de incógnita e um Presente de prisão
Integram o meu mundo submerso ao existente e tornam-me ausente…
Onde o sol abrasador escurece a minha alma e suga o total
Do meu ser corrompido, penso em olhares e actos esquecidos,
E relembro tempos intensamente vividos, tempos para sempre perdidos…
O Ontem irreversível surge-me como algo que me deprime desmedidamente.
Esse impossível regresso agrava a frustração da minha interioridade.
Tanto desperdício de momentos banais, mas únicos na cumplicidade!
Tudo se resume a um tempo distante, a tudo o que deixei indesejavelmente…
Hoje medito sobre a injustiça da minha vida repleta de tranquilas incertezas
E viajo pelas minhas inesquecíveis e ocultas memórias com imensa saudade
Mas, depois da nostalgia, regresso ao abismo da racional responsabilidade,
Ao Presente que se alimenta nas bermas da mesquinhice e das tristezas…
A esperança renasce tímida e inverosímil com o Amanhã de imprevisibilidade.
Quero encontrar, por debaixo de toda a ruína da disputa, as verdades
Que desfaçam as contrariedades, as incertezas, as adversidades,
Para que prevaleça, solenemente, o fundamento da pura sinceridade.
Nesta busca descubro o lado insensível do tempo desgastante e vingativo.
Porque será impotente a vida perante a morte, durante todo o tempo imutável?
O Absoluto da eternidade é controverso, desconhecido, imprevisível,
Um eco de ontem que se dissipa até aos confins do algures no infinito…
A vida é também um trajecto curto e autêntico, uma caminhada distante,
Lógica, coerente e irónica… Risonha infância e velhice de silêncio e solidão.
Um Passado de segredo, um Futuro de incógnita e um Presente de prisão
Integram o meu mundo submerso ao existente e tornam-me ausente…
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