Não me apontes o dedo!

16:16

És a última a poder fazê-lo. Eu fiz o que tinha que ser feito! Não aquilo que deveria ser feito, mas sim aquilo que eu tinha que fazer. Não tens o direito de me dizer que não agi bem, quando nem sequer sabes o que seria correcto fazer se fizesses um exame global à tua consciência.

Não posso ver esse indicador apontado à minha pessoa. Não cometi nenhum crime. Se atentei contra a vida de alguém, foi contra a minha! Não venhas a correr para me acusar, devias era procurar defender-te de todos os actos voluntariamente involuntários que cometeste, dos quais decorreram graves consequências (mais para os outros do que para ti). Não podes exigir-me um comportamento que não seria o correcto, mas o justo. Para mim, o conceito de justiça é excessivamente relativo, prefiro antes aquilo que eu julgo estar correcto.

Entre ir contra aquilo que penso e cumprir aquilo que tu e os outros esperam, lamento mas, nestes aspectos, sou muito egocêntrica. Se o fiz foi porque era meu dever fazê-lo. Posso estar a cometer um erro, mas prefiro a ir contra aquilo que sei que não poderia deixar de fazer. Tu não tens qualquer legitimidade para me recriminar de nada.

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