A primeira vez que o vi passar, quase não acreditei. Creio que até me ri. Distraidamente, o insólito pareceu-me tão surreal, tão irrisório, tão longínquo. Devo ter voltado a cabeça, colocado o cabelo atrás da orelha direita e caminhado na direcção oposta, com passo seguro. Já vi muitos crepúsculos. Já experimentei bastantes coordenadas. Já estudei vários mapas. Já fiz tantos quilómetros. Já perdi...