O voluntariado

11:16

Era uma experiência que gostava de poder viver um dia. A motivação principal é mesmo poder fazer algo pelos outros, sentir-me útil. Além do mais é como diz Maria Teresa Maia Gonzalez, no livro “Os pés que anunciam a paz”, «todas as experiências de voluntariado pressupõem uma aprendizagem valiosa que a maioria reconhece desde os primeiros momentos. Creio que os voluntários (qualquer que seja a área onde desenvolvem a sua actividade) cedo compreendem que recebem bem mais do que dão, que são iluminados bem mais do que iluminam, em suma, que se enriquecem interiormente, em cada momento de partilha». Imagino que poderia ganhar muito em novas interacções, visto que o contacto com outras pessoas enriquece-nos de algum modo, seja em que circunstância for. Pelo esforço, pela capacidade, pela dedicação, pela solidariedade, pela entrega dos voluntários é que eu admiro muito o seu trabalho.

Embora não seja preciso fazer voluntariado para ouvirmos quem precisa, para sorrirmos para quem deixou de acreditar, para abraçarmos quem se sente desamparado, para evitar mais lágrimas em rostos desanimados, para apaziguar a dor de corações magoados, para afastar a solidão de quem não tem companhia.

Um dos melhores serviços que podemos prestar à sociedade e a nós próprios é o voluntariado, porque assenta numa atitude espontânea, numa iniciativa prolongada, num verdadeiro sinal de humanidade!

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