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Não há muito mais a acrescentar... Todos nós sabemos como é difícil confessar a alguém o carinho que temos por essa pessoa e, quanto mais próxima essa pessoa for, maior será o grau de dificuldade de demonstrar os nossos sentimentos. Por exemplo, raramente dizemos aos nossos pais, irmãos e/ou amigos o quanto gostamos deles, talvez porquanto achamos que não há necessidade, visto que eles sabem o significado que têm para nós, ou porque não sabemos como fazê-lo de um modo que não pareça “ridículo”. Todavia, às vezes, torna-se desejável fazê-lo. Considero que não é de todo imprescindível fazê-lo por palavras. Há gestos e atitudes que falam mais alto do que tudo aquilo que possamos dizer.

Quando estamos irritados é fácil dizer a maior quantidade de coisas sem nexo, fruto do nervosismo, da incompreensão, da intolerância. Apesar de ser algo que se deve a um momento de menos lucidez ou racionalidade, convém que evitemos dizer coisas que possam magoar as pessoas e das quais nos possamos vir, mais tarde, a arrepender de as ter proferido.
Complicado é evidenciar os nossos sentimentos mais nobres a alguém que nos conhece muito bem… Não é à toa que, por uma qualquer razão, é mais fácil dizer “odeio-te” do que dizer: “gosto de ti”.

Embora eu prefira acreditar que as pessoas especiais não se perdem quando não expressamos o amor que nutrimos por elas (dado que se forem mesmo especiais vão perceber os nossos verdadeiros sentimentos sem que tenhamos de fazer grande esforço para isso), é necessário, de vez em quando (na altura que o coração sugerir), dizer-lhes o quanto são importantes para nós. Essencialmente, porque há pessoas especiais que se cruzam connosco e que queremos proteger de tudo aquilo que ameace levá-las para longe de nós, é preciso fazê-las perceber o lugar que ocupam nas nossas vidas.

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