Utopia Sombria
07:20Sonhei, por breves instantes, que as cores se haviam deturpado…
E, as virtudes eram um puro pecado errante confundido…
Sonhei, ainda, que o mar sublime e o céu transcendente se tinham fundido…
E, então, no horizonte, a nossa amizade singular se havia dissipado…
Neste sonho desditoso, mesquinho e indolente, perdia-me inconscientemente
E incrédula, buscava os fundamentos da nossa afeição mútua, inutilmente.
Era incapaz de exercer a minha autonomia e independência, em que o olhar
Imprudente, palavras levianas e sorrisos indiscretos não deixavam acreditar…
Atitudes naturalmente selvagens eram preferíveis a comportamentos fingidos,
Próprios de alguém que não vive, em que os sentimentos são tingidos
De acordo com preconceitos impostos e desactualizados, evidentes
Para quem te conhece, apesar de sermos dois seres completamente diferentes!
Neste devaneio de negrumes e irrequietas ilusões já não te conhecia…
E guardar todos os segredos era um esforço que não conseguia…
Eu era incapaz de distinguir coerente e racionalmente o correcto do errado,
Tal como me era impossível diferenciar o futuro do presente e do passado.
Neste sonho perverso e nocivo, a luz havia deixado perpassar a escuridão…
E nesta obscuridade inviolável, a amizade sincera foi banalizada…
E, ainda, o fogo terminal transformara-se num protecção vulgarizada.
Os ditos sentimentos tal como a breve felicidade estavam em decomposição.
Por fim, neste Mundo indesejado, desalentado, caprichoso já não havia lugar
Para nós… Tu e eu desencontrámo-nos com o nosso próprio ser…
E já não existíamos um para o outro e perdeu o significado o gostar.
E, as virtudes eram um puro pecado errante confundido…
Sonhei, ainda, que o mar sublime e o céu transcendente se tinham fundido…
E, então, no horizonte, a nossa amizade singular se havia dissipado…
Neste sonho desditoso, mesquinho e indolente, perdia-me inconscientemente
E incrédula, buscava os fundamentos da nossa afeição mútua, inutilmente.
Era incapaz de exercer a minha autonomia e independência, em que o olhar
Imprudente, palavras levianas e sorrisos indiscretos não deixavam acreditar…
Atitudes naturalmente selvagens eram preferíveis a comportamentos fingidos,
Próprios de alguém que não vive, em que os sentimentos são tingidos
De acordo com preconceitos impostos e desactualizados, evidentes
Para quem te conhece, apesar de sermos dois seres completamente diferentes!
Neste devaneio de negrumes e irrequietas ilusões já não te conhecia…
E guardar todos os segredos era um esforço que não conseguia…
Eu era incapaz de distinguir coerente e racionalmente o correcto do errado,
Tal como me era impossível diferenciar o futuro do presente e do passado.
Neste sonho perverso e nocivo, a luz havia deixado perpassar a escuridão…
E nesta obscuridade inviolável, a amizade sincera foi banalizada…
E, ainda, o fogo terminal transformara-se num protecção vulgarizada.
Os ditos sentimentos tal como a breve felicidade estavam em decomposição.
Por fim, neste Mundo indesejado, desalentado, caprichoso já não havia lugar
Para nós… Tu e eu desencontrámo-nos com o nosso próprio ser…
E já não existíamos um para o outro e perdeu o significado o gostar.
Mas no destino, a esperança persistia, em como a Vida o iria desdizer…
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