Finda a Queima: aí está o balanço!

03:26

A Queima das Fitas do Porto 2005 acabou há quase uma semana e, para além de dedicar uns minutitos a repensá-la, vou surpreender algumas das pessoas que estiveram comigo nessas noites.

Na noite da abertura da Queima, houve os tradicionais jantares de curso a anteceder a Monumental Serenata. Este ano, o meu contou com a ilustre presença da minha pessoa. Não faltou nesse jantar a animação e a boa disposição e o que faltou cabe numa palavra curta: moderação.

Antes de sairmos de casa, posámos para a posteridade: eu e a minha amiga Diana, ou melhor, as duas reverendíssimas doutoras de JCC, e o caloiro Pedro. Para que conste: a Diana e o Pedro são os meus amigos portistas que têm uma predisposição incrível para atacarem o meu orgulho benfiquista, particularmente nessa noite (mas eu levei a melhor!).

Ah! Esta foi a primeira vez que usei o meu traje. Apesar de alguma inadaptação à indumentária, inibição de gestos (note-se que não dispenso a minha roupa habitual: o mais informal e desportiva possível) e desconforto no final da noite (com dores nos pés por causa de longas caminhadas) foi interessante… Além de que sempre me protegeu do frio e da chuva miudinha da melhor noite da Queima!

Aqui, eu e a minha irmã, a quem tentei “desencaminhar” por uma noite. Pelo menos teve uma noite inesquecível: com um grande concerto e uma boa companhia. Como podem comprovar pela foto, as manas Posse estavam irresistivelmente enérgicas nessa noite.

Eu e a Filipa, uma amiga que estuda Direito na FDUP e que também gosta de umas noites bem vividas. Depois, de algumas peripécias para chegarmos ao queimódromo a tempo de ver o concerto, com chuva à mistura, com os batimentos cardíacos acelerados, com a adrenalina ao rubro, só lhe consegui arrancar um sorriso preguiçoso no final de uma noite arrebatadora.

Nesta outra foto, eu e o meu amigo Fernando, que passo a apresentar: aplicado estudante de engenharia informática, na FEUP, e sobretudo um bom vivant. Uma daquelas pessoas que tem uma capacidade comunicativa que lhe permite criar empatia em todos aqueles com quem se relaciona.

As noites da queima tiveram de tudo (ou quase tudo): concertos de grandes nomes (alguns!) do panorama musical, nacional e internacional; cantar aos berros, experimentando a sensação de “sardinhas enlatadas”; os aplausos fáceis; pão com chouriço no início da madrugada para forrar o estômago, seguido de alguns shots bebidos em companhia agradável; novos conhecimentos (alguns dispensáveis); dançar na discoteca improvisada numa tenda que albergou muita gente ao longo das madrugadas, depois dos concertos; as visitas às barracas dos cursos dos nossos amigos e conhecidos; o convívio descontraído; os sucessivos brindes a tudo e a coisa nenhuma; os abraços dos reencontros inesperados; as conversas vulgares; os encontros ocasionais; os cuidados prestados pelo INEM às pessoas que se magoaram ou que se sentiram mal por qualquer motivo (embora o mais frequente seja por álcool a mais no sangue); as abordagens superficiais para travar um conhecimento que se fica por uma noite e dois dedos de conversa básica (ou talvez não); as pipocas para enganar a fome, enquanto se descansa uns instantes para recomeçar o roteiro pelo queimódromo; o “relax” de ficar a dormir todo o dia para recuperar forças para a noite seguinte; as ressacas de noites mal dormidas; enfim as longas noites sem dormir antes de outras (essas de “estudo intensivo” para os exames que se aproximam)… Para o ano haverá mais de certeza!

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