Um grande êxito comporta sempre um grande risco!
10:35Em navegação pela Internet descobrem-se coisas interessantes. É à luz desse argumento que vos sugiro um texto disponível no portal "JornalismoPortoNet" sobre as dificuldades dos novos escritores e dos aspirantes a tal.
Há pessoas que escrevem por prazer, vício e/ou necessidade, sem intuitos comerciais ou interesses monetários. No entanto, muitas das suas produções escritas atingem um tal nível de qualidade que é um crime da civilização deixá-las permanecer no anonimato, quando muito acessível a um grupo restrito de conhecedores (familiares e amigos).
É compreensível que os editores apostem em nomes promissores, que, em princípio, vendem mais livros. Porém, o mais justo seria apostar em talentos sem esperar contrapartidas seguras e imediatas, aquando da recepção do livro pelo público. Se um livro causar polémica vende mais. Se um livro tiver uma aceitação calorosa significa lucro. Se um livro passar “quase” despercebido e encher o espírito dos que o lêem, não terá igual valor? Claro que sim! O valor simbólico vai mais além do valor económico.
A interpretação de cada produção escrita (seja poesia, prosa ou texto dramático) não deve subordinar-se a linhas orientadoras, rigidamente ditadas por um qualquer pseudo entendido na matéria. A significação difere de pessoa para pessoa, sem que isso implique uma desvirtualização da mensagem original que o seu autor quis passar.
É útil que os editores façam críticas construtivas depois de recusarem a publicação de um livro, para que o seu autor não baixe os braços ou, pior, encolha os ombros. Também há casos de sorte. Pessoas que, por acaso, publicaram livros sem que para isso se esforçassem como outras que, até agora, ainda não o conseguiram.
Se há realmente um círculo semi-fechado, formado por autores consagrados, compete aos escritores do futuro, que andam por aí a escrever, consciencializarem-se do seu valor e enriquecer a literatura.
É por tudo aquilo que li que continuo a defender que o mais importante é: acreditem no vosso potencial literário e demonstrem-no no momento certo, ou seja, quando vos parecer que já atingiram uma certa maturidade, que vos permita avaliá-lo como detentor de uma qualidade mínima, logo merecedor de publicação. Depois disso procurem encontrar alguém que acredite em vocês e arranjem forças para concretizar os vossos objectivos e mesmo que, à partida vos batam com todas as portas na cara, há sempre uma janela semi-aberta, importa persistir e nunca desistir.
“Um grande êxito comporta sempre um grande risco”, isto é válido tanto para os editores como para os futuros escritores. Publicar o primeiro livro deve ser encarado como algo provável quando é realmente o que se deseja e se ousa consegui-lo. Nunca é impossível! Por mais longínqua que esteja, há sempre algures uma ocasião. Portanto, não deixem desfalecer as vossas pretensões de ver um livro da vossa autoria numa montra de uma livraria.
E um weblog não será já uma forma de edição autónoma? Para mim, um blog acaba por ser um novo conceito de livro: constantemente actualizado; com um feedback rápido, dispensando estudos de públicos e audiência; o autor não está sujeito a constrangimentos de ordem editorial (como timmings a cumprir, distribuição de assuntos a tratar, limitações espácio-temporais a respeitar, etc.), ou seja, um weblog é como um livro que se escreve a cada novo post.
Há pessoas que escrevem por prazer, vício e/ou necessidade, sem intuitos comerciais ou interesses monetários. No entanto, muitas das suas produções escritas atingem um tal nível de qualidade que é um crime da civilização deixá-las permanecer no anonimato, quando muito acessível a um grupo restrito de conhecedores (familiares e amigos).
É compreensível que os editores apostem em nomes promissores, que, em princípio, vendem mais livros. Porém, o mais justo seria apostar em talentos sem esperar contrapartidas seguras e imediatas, aquando da recepção do livro pelo público. Se um livro causar polémica vende mais. Se um livro tiver uma aceitação calorosa significa lucro. Se um livro passar “quase” despercebido e encher o espírito dos que o lêem, não terá igual valor? Claro que sim! O valor simbólico vai mais além do valor económico.
A interpretação de cada produção escrita (seja poesia, prosa ou texto dramático) não deve subordinar-se a linhas orientadoras, rigidamente ditadas por um qualquer pseudo entendido na matéria. A significação difere de pessoa para pessoa, sem que isso implique uma desvirtualização da mensagem original que o seu autor quis passar.
É útil que os editores façam críticas construtivas depois de recusarem a publicação de um livro, para que o seu autor não baixe os braços ou, pior, encolha os ombros. Também há casos de sorte. Pessoas que, por acaso, publicaram livros sem que para isso se esforçassem como outras que, até agora, ainda não o conseguiram.
Se há realmente um círculo semi-fechado, formado por autores consagrados, compete aos escritores do futuro, que andam por aí a escrever, consciencializarem-se do seu valor e enriquecer a literatura.
É por tudo aquilo que li que continuo a defender que o mais importante é: acreditem no vosso potencial literário e demonstrem-no no momento certo, ou seja, quando vos parecer que já atingiram uma certa maturidade, que vos permita avaliá-lo como detentor de uma qualidade mínima, logo merecedor de publicação. Depois disso procurem encontrar alguém que acredite em vocês e arranjem forças para concretizar os vossos objectivos e mesmo que, à partida vos batam com todas as portas na cara, há sempre uma janela semi-aberta, importa persistir e nunca desistir.
“Um grande êxito comporta sempre um grande risco”, isto é válido tanto para os editores como para os futuros escritores. Publicar o primeiro livro deve ser encarado como algo provável quando é realmente o que se deseja e se ousa consegui-lo. Nunca é impossível! Por mais longínqua que esteja, há sempre algures uma ocasião. Portanto, não deixem desfalecer as vossas pretensões de ver um livro da vossa autoria numa montra de uma livraria.
E um weblog não será já uma forma de edição autónoma? Para mim, um blog acaba por ser um novo conceito de livro: constantemente actualizado; com um feedback rápido, dispensando estudos de públicos e audiência; o autor não está sujeito a constrangimentos de ordem editorial (como timmings a cumprir, distribuição de assuntos a tratar, limitações espácio-temporais a respeitar, etc.), ou seja, um weblog é como um livro que se escreve a cada novo post.
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