13:44
“Um segundo é uma hora
e uma hora é um segundo
no relógio da paixão.
Não há tempo nesse tempo.
Quem ama nunca sabe
as horas que são.
E as horas também não sabem
onde os amantes estão.
No relógio da paixão
O tempo pára, retrocede, avança.
Não está parado nem está em movimento.
Está perdido, mas não está perdido.
Como tu, que amas, apenas dança.”
e uma hora é um segundo
no relógio da paixão.
Não há tempo nesse tempo.
Quem ama nunca sabe
as horas que são.
E as horas também não sabem
onde os amantes estão.
No relógio da paixão
O tempo pára, retrocede, avança.
Não está parado nem está em movimento.
Está perdido, mas não está perdido.
Como tu, que amas, apenas dança.”
Hoje, folheava ao acaso o livro de português da minha irmã e encontrei este poema de Álvaro Magalhães (in “O Limpa-palavras e Outros Poemas”). Como se estabeleceu entre nós alguma empatia resolvi postá-lo. Numa altura complicada, em que me parece que o tempo nunca chega para fazer tudo aquilo que preciso e/ou desejo, é sempre útil repensar o meu próprio tempo, a fim de tentar aproveitá-lo da melhor maneira possível. Este poema vem corroborar o comentário que, outro dia, uma senhora na Feira do Livro dizia: “Só quando se namora é que o tempo dá realmente para tudo”.
E pronto, não vos furto mais segundos do vosso precioso tempo. Desejo-vos um bom feriado e um bom fim-de-semana, sob a condição de aproveitarem bem o vosso tempo. Ah! De preferência vejam as horas pelo “relógio da paixão”.
E pronto, não vos furto mais segundos do vosso precioso tempo. Desejo-vos um bom feriado e um bom fim-de-semana, sob a condição de aproveitarem bem o vosso tempo. Ah! De preferência vejam as horas pelo “relógio da paixão”.
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