Há dois principais tipos de chá e estão conotados com duas civilizações distintas. O conhecido chá verde tem sido historicamente utilizado na Ásia, enquanto o chá preto (muito mais “fermentado”) é de uso britânico, desde que Catarina de Bragança o introduziu naquele país. A cor é proporcional ao grau de oxidação a que as folhas estão sujeitas. Assim, pode-se distinguir ainda o chá branco (mais raro e caro) e o oolong (intermédio no grau de fermentação, entre o chá verde e o chá preto).

Recentemente, os investigadores concluíram que os antioxidantes da bebida são preciosos no combate a certas variantes de cancro e insuficiências cardíacas (enfarte do miocárdio ou doença coronária), bem como o refortalecimento do sistema imunitário deprimido, o ataque às infecções ou a prevenção da artrite reumatóide.
Diurético e fortemente estimulante, o chá possui teofilina, teobromina e, sobretudo, cafeína. Muitos evitam o chá por causa da cafeína nele contida, porque pode revelar-se uma fonte de agitação ou insónias. Contudo, o chá cafeinado é poderoso no combate aos agentes depressores do sistema nervoso central, segundo o artigo de João Lopes Marques.

Além de todas as vantagens supra-referidas, um chá sabe sempre bem a qualquer hora (atenção é aos aditivos como o açúcar que diminuem os benefícios do chá). Quantas vezes, tomar um chá a acompanhar uma conversa não se torna inquestionavelmente agradável? Por isso, agora que já conhecem algumas das virtudes do chá, não se façam rogados: ofereçam-no às vossas visitas e degustem!