Hoje: a importância de um sorriso!

15:29

De todas as expressões que transitam pelo rosto humano, trazendo a interioridade à superfície e desocultando emoções, o sorriso será talvez aquela que melhor reflecte um desejo de comunicação universal, imediatamente perceptível e partilhável. (…) Um sorriso é sempre um sorriso e não precisa de dicionário para ser entendido. É um sinal de saudação e amizade comum a todos os povos e culturas (…) Sorrir faz parte de um património inato que remete para os primeiros esboços de cumplicidade entre os homens, para a necessidade de construir laços de cooperação capazes de os ajudar a superar as adversidades e assegurar a sobrevivência da espécie.” (Carla Maia de Almeida in “Notícias Magazine”, de 18 de Janeiro de 1998)

Alguém consegue explicar a importância que um sorriso tem? O sorriso é a mais bela manifestação de empatia. O sorriso é a maior expressão facial para desarmar os outros. O sorriso não se promete, dá-se. O sorriso “afasta o medo e a fraqueza”. O sorriso distante de desconhecidos passa a estar ligado a nós a partir do momento em que o notamos. O sorriso é a melhor terapia quando o mundo parece estar contra nós. O sorriso é essencial nas diferentes formas de interacção humana (por exemplo, não se imagina um beijo sem antes ter havido um sorriso).

Há os sorrisos fugitivos que a memória não preserva e há os que se guardam num lugar secreto onde apetece regressar. Há sorrisos para toda a vida e para todos os estilos: sorrisos abertos, sorrisos amistosos, sorrisos irónicos, sorrisos tímidos, sorrisos naturais, sorrisos forçados, sorrisos não fotografáveis, sorrisos sarcásticos, sorrisos fechados, sorrisos ruidosos, sorrisos subtis, sorrisos artificiais, sorrisos fugazes, sorrisos cúmplices, sorrisos desfocados, sorrisos breves, sorrisos discretos, sorrisos exagerados, sorrisos difíceis, sorrisos belos, etc.

Contudo, há que distinguir a escassez de sorrisos que se deve a preocupações e/ou tristezas que atormentam as pessoas (ou, por vezes, por preguiça) daquela que depende da impossibilidade fisiológica de sorrir. Neste último caso, trata-se de uma doença genética rara: a síndrome de Moebius, cuja característica principal é a malformação do sistema nervoso craniano, subtraindo a uma em cada dois milhões de pessoas o controlo muscular necessário a gestos fundamentais, desde sorrir a mostrar-se aborrecido. As pessoas afectadas são “prisioneiras de uma expressão vazia” e são vistas como antipáticas e insensíveis.

Hoje limitem-se a reparar nos sorrisos que vos endereçam e a retribui-los!

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