Rewind
02:55Volto a sentir-te perto de mim como antes. E sinto de novo o medo a assolar-me. Não quero perder-te outra vez porque aí não teria nem força nem coragem para voltar a tentar desbravar as sombras das ausências que foram ditando, sem erros de caligrafia, o nosso afastamento gradual.
Voltámos a restabelecer o contacto (ainda que com algumas reservas). Continuamos a apostar na nossa relação e isso prova que acreditamos que é possível sermos novamente cúmplices como um dia que, hoje, recordamos vagamente.
Agora temos que fazer esforços sobre-humanos para estarmos juntos, mas não nos intimidamos por essas contingências. Percebemos que o silêncio que se instalou durante tanto tempo entre nós não fazia sentido nenhum. Redescobrimos que as nossas conversas eram úteis e de grande importância para cada um de nós. Pretendemos como resultado final amarrar as cordas das nossas existências à mesma âncora.
Voltaremos nós a entendermo-nos como antes, nesse mesmo porto seguro?
Voltámos a restabelecer o contacto (ainda que com algumas reservas). Continuamos a apostar na nossa relação e isso prova que acreditamos que é possível sermos novamente cúmplices como um dia que, hoje, recordamos vagamente.
Agora temos que fazer esforços sobre-humanos para estarmos juntos, mas não nos intimidamos por essas contingências. Percebemos que o silêncio que se instalou durante tanto tempo entre nós não fazia sentido nenhum. Redescobrimos que as nossas conversas eram úteis e de grande importância para cada um de nós. Pretendemos como resultado final amarrar as cordas das nossas existências à mesma âncora.
Voltaremos nós a entendermo-nos como antes, nesse mesmo porto seguro?
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