O teu riso nasce na alma!

15:43

Riste assim: do fundo da alma…
As frustrações curvadas, as alegrias solitárias retorcidas,
E as invejas alheias desse riso pueril acumuladas
Não conseguem corromper a tua genuinidade.

O guerreiro que habita em ti não conhece os limites
Da nobreza de um coração solidário e aberto.
A vénia do teu ego testa a minha humildade.
O teu abraço protector afasta as dores anímicas
Que precedem os dilemas do dia-a-dia.
E essas mãos pequenas e robustas
Seguram as minhas fraquezas camufladas
Quando, ao final da noite, a armadura cai.

Alguém te manda ir a direito. Sem olhar para os lados!
Mas o importante, para ti, é o que fica lá trás…
Porque é isso que te dá força para seguir em frente,
Sem medos, sem desânimo, sem saudades,
Pois, tudo aquilo que te obrigaram a deixar
Vai continuar à espera que tu voltes.

Costumas dizer que “a cadeado só se fecham os sentimentos puros”
Queres expulsar o fútil que está a mais em tudo o que é excessivo.
Talvez por isso sorrias sempre assim…
Esse riso quebra o mais gélido dos silêncios falados,
Desfaz as contradições e simplifica as redundâncias.
A foto que me recorda de ti não consegue reproduzir
A excelência do Ser que há para além desse riso a acabar.

Riste assim, dessa forma encantadora e espontânea.
E é esse riso, do fundo da alma, que ilumina
O meu dia nebuloso, neste calor primaveril.

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