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Nesta noite vagarosa, é a escrita de devaneios, angústias e pequenas mágoas que me abraça com força. Tento libertar-me. A sensação deturpada de ter conseguido. Hoje, as palavras são apenas inexpressivas. Não há lógica entre as letras em tumulto. O desacordo está cá dentro. Talvez, até, a escapulir para fora. As pontas dos dedos pressionam com rapidez as teclas do computador, sem controlo racional. Só não podem estar paradas, sob pena de enlouquecerem. Frases em sentido único inscrevem-se nas linhas de uma espiral. É em formatos translineares que as interpretações se confundem e esbarram numa ambiguidade latente.
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