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04:45


(imagem retirada do blog Drawing Conclusions)

Não quero que abras a mão. Mesmo quando a forçarem. Cerra os dedos, com força, em torno daquilo que tu és realmente. Não quero que te arranquem essa parte de ti, que no fundo és tu todo.

Essencialmente, continuamos na luta. Aguerridos e crentes de que vamos vingar. Das teias afectivas, há a certeza da rede para quando os trapézios se atrapalharem. Sabemos o que queremos e isso cala as vozes que nos gritam as evidências.

Somos aquilo em que acreditamos e vivemos por isso. A felicidade não é utopia, ela mora já ali, ao virar da esquina, quando os olhos tocam a realidade que outros desejam não ver ou até lhe negam a existência. A felicidade está aqui, quando vejo a silhueta de um e a sombra do outro perfeitamente recortadas em contraluz.

Tu sabes esse abecedário de trás para a frente, é escusado repeti-lo. Tu és isso tudo que não preciso dizer-te e, portanto, sei que vais manter a mão fechada.

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