Ele ficará pendurado no tempo, enquanto a corda onde se segura aguentar. Ele mantém-se firme e paciente. Ele é a metáfora do seu criador. Recebeu-me, com o seu ar bonacheirão por detrás dos óculos redondos e um sorriso ligeiro, no local encantado onde cristalizava o pretexto que fazia os petizes de outros tempos felizes. Havia cores garridas, madeiras lisas e vários objectos nascidos...
Não piscam, não usam pilhas, não trazem manual de instruções, não vêm em catálogos nem se encontram em hipermercados. São, assim, os brinquedos do tempo dos nossos avós: peças solitárias à espera de ganhar vida em mãos traquinas. António Fachina, artesão lamecense, troca as voltas à contemporaneidade e cria, em madeira, brinquedos de antigamente. Rui Manuel Ferreira Começou a dedicar-se ao artesanato em 2002, depois...