Uma sessão fotográfica bem caseirinha

15:02

O objectivo do post de hoje é apresentar-vos a minha amiga Sofy. Para fazer uma breve contextualização: conhecemo-nos no 10º ano, fomos da mesma turma até ao 12º e acabámos por ir estudar para o Porto (e já lá vão dois anos). Como vivemos no mesmo apartamento aproveitei para captar algumas das melhores performances da Sofia, em representativas cenas da vida doméstica.

Aqui a Sofy na sua vertente de “Cleópatra dos tempos modernos”, onde não falta a originalidade: seja pelo tecido importado da túnica, seja pelos acessórios no cabelo. Pudera que com tanta produção inovadora haja serenatas frequentes em sua homenagem!

Aqui, incorporando outra personagem mítica, desta vez dos contos infantis, mas imprimindo-lhe um cunho muito pessoal: o capuchinho castanho. Com um sorriso tímido a conter uma imensa vontade de soltar umas gargalhadas, na noite da passada segunda-feira, após um corte de electricidade geral que nos deixou verdadeiramente “eléctricas”.

Quando chega a hora das limpezas, mune-se de uma euforia enérgica que chega a atingir contornos preocupantes... Nestes momentos é melhor guardar uma certa distância de segurança, evitando colisões. Nesta foto, mais me parece que ela não está habituada a manusear uma vassoura, ou estará a verificar se se trata de uma vassoura voadora?

A Sofia a discutir com a diplomacia possível. Sim é raro desatinar a sério; quando acontece é porque algo de muito grave se anda a passar…
Para que não restem dúvidas a discussão não era comigo, nem podia ser… Pois a seguir pedimos à nossa visitante para nos tirar esta foto como prova de uma convivência pacífica.

Pensando bem acho que vou sugerir à Sofy para a mandarmos emoldurar e pendurá-la na sala de estar, onde recebemos os nossos convidados, os que aparecem sem serem convidados, onde fazemos as nossas festas, etc.
Nesta outra foto, fomos verificar a temperatura nocturna para traçar outros planos para o resto da noite e terminar com esta divertida sessão de fotos.

Claro, que faltam aqui outras fotos a testemunhar outras coisas importantes: lanches depois de chegadas tardias a casa, danças de incomodar os vizinhos de baixo, momentos de tédio a passar apontamentos, refeições esquisitas que enchem a casa de fumo, desmontagem de sofás, desfiles para testar a nossa boa imagem antes de sair de casa (passo a esclarecer: só temos espelhos pequeninos), pacotes de bolachas divididos entre longas conversas, as coreografias do Euro 2004, troca de opiniões banais, risos perdidos entre aquelas quatro paredes, cujo valor é indecifrável entre outros episódios reveladores de companheirismo e amizade. É graças à nossa boa disposição, energia e solidariedade que faz com que chegar a casa não seja um vazio, porque sabemos que estará lá alguém em quem confiar, alguém para nos fazer rir, para nos ouvir, para nos animar quando os dias correm menos bem ou quando, simplesmente, há algum desgaste acumulado que nos faz sentir mais em baixo. Portanto, quando deixarmos de viver no mesmo apartamento ou uma de nós permanecer por lá, não haverá dificuldades de maior em arranjar uma boa companhia, basta que para isso se ponha no anúncio, ao lado das características da casa, o historial das pessoas que a habitaram e as suas qualidades.

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