Ainda se lembram do vosso amigo imaginário?

14:57

Ontem, depois do almoço, vi a primeira parte do programa “Tudo em Família”, na 2:, e achei o tema tão interessante que me decidi a utilizá-lo hoje como tema deste post.
O programa incluiu logo na sua parte inicial um vox-pop com a seguinte pergunta: “acha importante estimular a imaginação das crianças?” A generalidade das pessoas respondeu afirmativamente, outras colocaram algumas reservas. Estas últimas argumentavam que manter toda a fantasia em torno da figura do Pai Natal era admissível, mas não as das Fadas, por exemplo.
No regresso da emissão ao estúdio, foi a vez das convidadas falarem. Tanto a educadora de infância, como a escritora de livros infantis e a psicopedagoga partilhavam da mesma opinião: é muito importante estimular a capacidade imaginativa das crianças, pois as crianças mais imaginativas são, tendencialmente, mais criativas e mais desenvolvidas do ponto de vista intelectual. A este propósito, já o génio Einstein dizia que “mais importante que o conhecimento é a imaginação”.
Assim, tranquilizem-se os pais. A existência de um amigo imaginário não deve ser motivo de preocupação. Um amigo imaginário surge na idade pré-escolar como confidente da criança, podendo ser um objecto, um animal ou uma pessoa. As crianças têm essa capacidade de criar amigos “invisíveis”, que são realmente úteis para o seu crescimento.

P.S.: Eu própria tinha a minha amiga imaginária. Chamava-se Sandra. Ainda hoje a minha mãe comenta que, na altura, aquilo a preocupava bastante. A minha mãe relata a forma como eu, de repente, me virava para o lado e ralhava com a Sandra, por um qualquer motivo, dizia-lhe para se sentar a meu lado e comportar-se em condições e até lhe fazia camisolas.

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