“A Cor da Ausência”
15:47Este é o título do terceiro romance da escritora Alice Machado. Um livro que conta a história de uma mulher para quem a Vida deixou de fazer sentido após um golpe brutal desferido pelo Destino.
Nestas páginas sublinha-se a indispensabilidade da amizade, principalmente nos momentos mais angustiantes como são aqueles em que se perde algo e/ou alguém e em que tudo à nossa volta deixa de existir.
A protagonista da história, Katia, quando visita a sua melhor amiga, após um ano sem contacto presencial, tenta reencontrar algo que implique uma renovação na sua vida. Porém, na cidade na qual fica temporariamente, acontecem muitas coincidências que a remetem constantemente para o passado, do qual Katia se procura, desesperadamente, desvincular o mais possível.
A narrativa é contada de uma forma muito dinâmica porque as descrições são intercaladas com cartas de amor, cujo destinatário passa a ser Katia. De facto, a protagonista apropria-se de uma identidade alheia para colmatar as suas carências afectivas e para ter a ilusão de ter aquilo que perdeu para sempre. As cartas tornam-se irresistivelmente tentadoras, causando conflitos interiores e explorando a capacidade de resistência do ser humano.
Para desafiar a vossa curiosidade, avanço que a história se desenrola a partir de um amor que ficou órfão, em que uma das partes sente a ausência da outra e permanece num estado de espera perpétua, de profunda solidão.
Este é um livro que nos faz pensar nos vazios da nossa existência que ficam por preencher (e os que ainda faltam preencher) e também na imprevisibilidade do destino que, a qualquer momento e sem qualquer razão, pode arruinar todos os nossos planos. Portanto, recomendo a leitura deste livro.
“Gostaria de te dizer que os sofrimentos morais e físicos provocados por um tratamento tão prolongado não são nada quando comparados com as dores do Amor e da Ausência”
Nestas páginas sublinha-se a indispensabilidade da amizade, principalmente nos momentos mais angustiantes como são aqueles em que se perde algo e/ou alguém e em que tudo à nossa volta deixa de existir.
A protagonista da história, Katia, quando visita a sua melhor amiga, após um ano sem contacto presencial, tenta reencontrar algo que implique uma renovação na sua vida. Porém, na cidade na qual fica temporariamente, acontecem muitas coincidências que a remetem constantemente para o passado, do qual Katia se procura, desesperadamente, desvincular o mais possível.
A narrativa é contada de uma forma muito dinâmica porque as descrições são intercaladas com cartas de amor, cujo destinatário passa a ser Katia. De facto, a protagonista apropria-se de uma identidade alheia para colmatar as suas carências afectivas e para ter a ilusão de ter aquilo que perdeu para sempre. As cartas tornam-se irresistivelmente tentadoras, causando conflitos interiores e explorando a capacidade de resistência do ser humano.
Para desafiar a vossa curiosidade, avanço que a história se desenrola a partir de um amor que ficou órfão, em que uma das partes sente a ausência da outra e permanece num estado de espera perpétua, de profunda solidão.
Este é um livro que nos faz pensar nos vazios da nossa existência que ficam por preencher (e os que ainda faltam preencher) e também na imprevisibilidade do destino que, a qualquer momento e sem qualquer razão, pode arruinar todos os nossos planos. Portanto, recomendo a leitura deste livro.
“Gostaria de te dizer que os sofrimentos morais e físicos provocados por um tratamento tão prolongado não são nada quando comparados com as dores do Amor e da Ausência”
in “A Cor da Ausência”
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