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Guardar aqui, bem junto do coração, a ternura dos gestos simples, a inocência dos sorrisos, a espontaneidade dos abraços, o conforto de algumas palavras, a lembrança de velhas brincadeiras, o som das gargalhadas em cadeia, o gosto reeducado das coisas habituais, a aproximação dos que teimámos em manter afastados, as saudades dos outros que se afastaram sem olhar para trás, o perfume de uma rosa oferecida sem sentido, o brilho dos olhares trocados. O segredo de saber guardar só para nós, em lugar resguardado e interdito aos carteiristas amadores e aos peritos em furtos qualificados, o que de mais essencial e básico a Vida tem (não para usufruto, mas por vício) é estar no caminho certo, em direcção à felicidade.

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