A revolta que cresce em mim…

16:29

Há coisas, para mim, incompreensíveis. Como podes pegar por uma treta de nada e armar uma tempestade num dia de sol? Para que berras sem me deixar explicar? Porque não me chamas a atenção sem fazer questão de me humilhar? Sempre odiei isso em ti!
A tua prepotência esporádica é desconcertante. É para mim incompreensível como consegues ser tão injusto comigo! Tento, além de concretizar os sonhos que tens para mim, responder eficazmente às tuas exigências. Tento adivinhar sempre as tuas expectativas e materializá-las, mesmo que para isso tenha que abdicar de muita coisa, de muitos planos, de muitos projectos, de grande parte da minha vida pessoal. Mas tu não, tu não consegues perceber essa capacidade de esforço e abdicação que te dedico voluntariamente.
No fim, esse meu sacrifício acaba por ser inaudito e ingrato. Não consegues ver para além de meras futilidades e juízos de valor convencionalmente estipulados num senso comum estúpido e estupidificante.
Nem todos podem ser inteligentes nem perspicazes! Tenho direito a não saber, a não querer responder, a não desejar conhecer, a não fazer o que tu ordenas unilateralmente.

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