Chega!

11:31

“A nossa vida é governada pelo tempo. Os nossos dias são medidos em horas, o nosso pagamento é medido por essas horas, o nosso conhecimento é medido em anos. Agarramos nuns míseros minutos do nosso complicado dia para um intervalo para café. Corremos de volta para as nossas secretárias, olhamos para o relógio, vivemos ao ritmo dos nossos compromissos. E, mesmo assim, o tempo acaba por esgotar-se e questionamo-nos no nosso íntimo se aqueles segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, anos e décadas foram gastos da melhor forma possível. Está tudo a rodopiar à nossa volta – empregos, família, amigos, amantes… temos vontade de gritar «CHEGA», olhar em redor, reordenar as prioridades e depois continuar.”

(in “Para sempre, talvez”, de Cecelia Ahern)

Em início de férias, também é preciso reordenar prioridades e abrandar o ritmo dos compromissos. O tempo parece nunca ser suficiente para fazermos tudo aquilo que gostaríamos de fazer. E, às vezes, o tempo é excessivo sobretudo nos momentos de “crise”. O que mais assusta é que nós não temos qualquer poder de controlo sobre o tempo, ainda que alimentemos a ilusão do contrário…

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