Sem mapa, mas com rumo

02:34

Não sei o que fazer no turbilhão das noites,
Deixo apenas a imaginação desenhar estrelas.
Quero cortar o céu, ser capaz de esquecer os limites
Mas continuo a ter medo das vertigens.
Tu não vês (ainda!) o posto das sentinelas,
Eu não esqueço as suas vigílias selvagens.

Só queria saber voar com a tua ligeireza
Para bem longe da minha tristeza.
Não sabes sorrir e tens uma expressão calma
Voas assim: livre e serena, rápida e segura
A mim começa a faltar-me a confiança
Para resgatar a minha própria alma.
Alimento-me nas beiras da esperança
Certa de que me libertarei da amargura
Dos dias vazios, das feridas por curar,
Dos golpes desferidos, das lágrimas por chorar.

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