Anelos enredados

13:27


Enquanto a manhã despe o orvalho, os nossos pés continuam entrelaçados nesse sono descansado. O silêncio da rua atravessa as paredes coloridas do prédio e instala-se no cantinho empilhado de livros confusos.

Acordo com a tua respiração minimal e lá vem, enfurecida e repentina, uma enxurrada de pensamentos. Trazem-me as incertezas desvairadas, encolhendo a esperança. Volto-me para ti e desejo que as muralhas não se desfaçam. Precisamos delas para continuar a proteger os nossos sonhos.

Quero que os monstros, os fantasmas e as bruxas fiquem entalados no nosso imaginário infantil. Pois, na verdade, acredito que o mundo pode ser perfeito, desenhado por dedos a saber a algodão doce.

Então, escorrego pelo arco-íris dos sorrisos e fico aqui, aninhada nesta paz transitória, sentindo que contigo todos os momentos sabem a manhã de Natal.

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