Encontros inextinguíveis

15:18

Conhecemo-nos, por acaso ou de forma premeditada, a propósito de trabalho. Os encontros são (quase sempre) pontuais, com mais ou menor tempo de contacto, mas raras são as vezes que não nos deixam marcas indeléveis.

Seja por essa expressão cravada que se desconhece ou pelo sorriso que nos acolhe. É o testemunho de uma vida, de uma arte, de uma luta, de um sonho, de uma infelicidade. São fragmentos biográficos que ficam à mercê da nossa pena.

E perante essas partilhas de portas abertas, sentimo-nos privilegiados. Levamos connosco aquela frase proferida de forma tão natural e certeira. Não esquecemos as suas estórias e a sua genuinidade. Percorremos as ruas cheias de gente e sentimo-los menos anónimos.

Quase à margem, criamos uma segunda família, com direito a álbum de fotografias e indicações das circunstâncias retratadas. À distância dos anos, precisamos de regressar a esses lugares e a esse tempo onde nos cruzámos.

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